NOTAS ACERCA DE UM ESPAÇO CADA VEZ MAIS METROPOLIZADO
Possibilidades e aberturas
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2024v16n26.14194Palavras-chave:
Homogeneização, fragmentação, hierarquização, metrópole, áreas centrais, Henri Lefebvre.Resumo
Este artigo tem como um de seus objetivos examinar o processo de metropolização do espaço dentro da própria metrópole, mais especificamente em sua área central. Desde o seu surgimento enquanto “cidades-mães”, as metrópoles passaram por profundas metamorfoses em suas produções e organizações. Dessa maneira, torna-se imperioso analisar de qual metrópole estamos tratando. Ademais, nesse cenário, também se configura como um dos objetivos do texto compreender os processos de reestruturação, além de suas conjunturas dentro das áreas centrais das metrópoles. Para cumprir tais tarefas, lançamos mão de uma revisão bibliográfica, sobretudo a partir das obras da geógrafa brasileira Sandra Lencioni, do geógrafo estadunidense Edward Soja e do filósofo francês Henri Lefebvre. A primeira autora nos forneceu denso material para examinarmos as metrópoles e a metropolização do espaço, além do debate sobre totalidade e o porquê da utilização de tríades analíticas. O segundo autor colaborou com a nossa empreitada, especialmente a partir do debate sobre a reestruturação urbana. Já o terceiro, além de outros pontos, nos auxiliou na discussão sobre a tríade de homogeneização, fragmentação e hierarquização do espaço. Dentro dessa perspectiva, pudemos chegar à conclusão da importância de analisar a essência dos fenômenos espaciais para encontrarmos possibilidades e aberturas para sairmos da condição de um espaço cada vez mais banalizado, segregado e com graus de importância de acordo com a lógica das relações sociais capitalistas.
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