https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/issue/feed Revista Cidades 2024-04-15T14:14:03-03:00 Igor Catalão igor.catalao@uffs.edu.br Open Journal Systems <p align="justify"><strong>CIDADES</strong> é uma publicação voltada à divulgação de pesquisas e reflexões que envolvem a compreensão da problemática urbana a partir de um olhar preferencial, mas não exclusivamente geográfico. Fundada em 2002 sob a responsabilidade do Grupo de Estudos Urbanos (GEU), ela está hoje sediada na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) sob responsabilidade de uma nova Equipe Editorial que, em 2020, assumiu a revista sob o compromisso com a pluralidade na produção do conhecimento no campo dos estudos urbanos. A revista tem como objetivo contribuir para ampliar nossa capacidade de ler e interpretar o processo de urbanização e as cidades num período em que tem se aprofundado a complexidade das relações que orientam processos e dinâmicas e se aceleram o ritmo das transformações. Cidades está vinculada à linha de pesquisa Produção do espaço urbano-regional do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFFS.</p> https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/14151 EQUIPE EDITORIAL 2023-12-22T17:02:22-03:00 Amanda Rosin amandarosin@usp.br <p>&nbsp;&nbsp;</p> 2023-12-22T00:00:00-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/13738 CIDADES E METRÓPOLES INCOMPLETAS 2024-03-18T13:55:41-03:00 Milton Santos revista.cidades@uffs.edu.br Filipe Monteiro Morgado filipemonteiromorgado@gmail.com <p>Para os leitores da <em>Revue de Géographie Alpine</em>, tivemos de reduzir o início do texto do nosso colega Santos e lhe pedimos desculpas por isso. Agradecemos-lhe por redigir seu artigo em francês, o que é uma grande dificuldade para um tema tanto sutil quanto fugaz. Seu artigo aplica-se essencialmente aos países subdesenvolvidos, mas quem se interessar pelo desenvolvimento urbano-regional da Europa Ocidental encontrará comparações e numerosos temas de reflexão. Cremos ser útil reproduzir nesta nota um postulado que o autor estabeleceu no início do seu artigo: “Para discutir adequadamente este assunto, o postulado de base será o seguinte: nas cidades dos países subdesenvolvidos, sobretudo nas metrópoles incompletas, há inúmeras atividades que funcionam com um baixo índice de capital fixo, com um baixo coeficiente de capital, com uma grande produtividade do capital, com um índice elevado de emprego (subestimado, porque grande parte desses empregos não é contabilizada nas estatísticas) e uma grande capacidade de absorção da mão de obra não qualificada que chega à cidade. Essas atividades são geradoras de empregos e de atividades ao seu nível mesmo e a níveis superiores. Assim, elas contribuem com o progresso da economia urbana. Essas atividades reclamam um percentual considerável de seus ‘<em>in-puts</em>’ a outros produtores nacionais e da sua própria região. Elas contribuem, de certa maneira, para devolver ainda mais dinâmicas aos setores dinâmicos do país e para transmitir a vitalidade ao mundo rural, assim incluído em um circuito monetário mais vasto”.</p> 2023-12-22T16:55:08-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/13088 O DIREITO À CIDADE COMO DIREITO À DIFERENÇA 2024-03-11T16:44:33-03:00 Ana Beatriz Oliveira Reis reis.aboliveira@gmail.com <p>Por intermédio do pensamento de Henri Lefebvre revisitado por meio de revisão bibliográfica em diálogo com alguns de seus interlocutores, apresentamos uma abordagem que compreende o reconhecimento dos diferentes modos de se produzir o espaço como um dos aspectos do direito à cidade. A compreensão do direito à cidade como o direito à diferença é um contraponto à sociabilidade capitalista e suas tendências de homogeneização do espaço e dos modos de existência. Ressaltamos que esse direito não é pensado aqui como um direito transcendente ou, simplesmente, um direito positivo, sendo o direito à cidade localizado nas práticas socioespaciais dos sujeitos.</p> 2023-12-22T17:03:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/14144 CIDADE PANDÊMICA 2024-03-18T14:48:03-03:00 Letícia Peret Antunes Hardt l.hardt@pucpr.br Carlos Hardt c.hardt@pucpr.br Marlos Hardt marlos.hardt@pucpr.br Patrícia Costa Pellizzaro patricia.pellizzaro@gmail.com <p><span class="fontstyle0">O tema do artigo é direcionado à reconhecida, mas pouco conhecida, sujeição histórica de ambientes urbanizados a doenças. Apoiado nessa problemática, o objetivo geral da pesquisa consiste em analisar características do processo diacrônico de urbanização e das próprias cidades contemporâneas em associação com a ocorrência de surtos de moléstias, refletindo sobre perspectivas pósteras. Com base na hipótese de que determinadas condições urbanísticas podem potencializar ou minimizar a disseminação de enfermidades, os procedimentos metodológicos, com natureza básica, abordagem qualitativa e caráter exploratório, são fundamentados em técnicas de revisão sistemática de fontes secundárias e sistematizados em três fases principais. A primeira trata de ensinamentos do passado, enquanto a segunda aborda realidades do presente e a última compreende tendências do futuro. Os resultados evidenciam tanto relações pretéritas entre estruturas citadinas e acontecimentos sanitários quanto suas atuais permanências e volubilidades, bem como incertezas de tempos subsequentes em questões de sustentabilidade e resiliência. Conclui-se pela confirmação do pressuposto aventado e pela assertiva de que as pandemias devem ser vistas como oportunidades para a conformação de urbes saudáveis, o que exige abordagens inovadoras para planejamento e gestão sustentável da vigente era pandêmica.</span></p> 2024-03-18T13:25:46-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/13709 O ESPAÇO PÚBLICO SOB A LÓGICA FRAGMENTÁRIA 2024-04-09T13:44:58-03:00 Rafael Roxo rafaelroxo@hotmail.com Eda Maria Góes eda.goes@unesp.br <p><span style="font-weight: 400;">O objetivo do artigo é compreender como o processo de fragmentação socioespacial se relaciona com as novas distinções sociais e as práticas realizadas nos espaços públicos das cidades brasileiras. Nas praças, as barreiras simbólicas entre os distintos grupos (quando em co-presença) e a segmentação temporal das atividades (e usuários) são identificadas como indícios da sociabilidade fragmentária, tanto no sentido da afirmação, como de negação do direito à cidade. Discutimos também a produção de novos espaços públicos efêmeros, os chamados "picos''. Neles pode-se identificar a força política das insurgências na realização de festas clandestinas, no contexto das restrições impostas pela pandemia da covid-19. Como estudo de caso empírico, o foco recai em espaços públicos da cidade de Maringá (PR), nos quais foram aplicadas enquetes, realizadas observações de campo, além de levantamento na mídia digital e de entrevistas com moradores.</span></p> 2024-04-09T13:41:05-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/13758 CONSUMIDORES DAS FEIRAS LIVRES URBANAS 2024-04-15T14:14:03-03:00 Marcia Orth Ripke marciaripke@unochapeco.edu.br Vanessa da Silva Corralo vcorralo@unochapeco.edu.br Carla Rozane Paz Arruda Teo carlateo@unochapeco.edu.br Maria Assunta Busato assunta@unochapeco.edu.br Junir Antônio Lutinski junir@unochapeco.edu.br <p><span class="fontstyle0">O estudo visa caracterizar a segurança dos alimentos comercializados em feiras livres na perspectiva dos consumidores. A pesquisa foi realizada nas sete feiras livres de Chapecó-SC, em funcionamento no segundo semestre de 2021. O estudo contou com uma amostra de 374 consumidores maiores de 18 anos que responderam a um questionário semiestruturado. A maioria dos participantes (91,4%) se preocupa com a presença de agrotóxicos nos alimentos comercializados nas feiras livres e menos da metade (45,7%) dos consumidores confia na autenticidade dos alimentos orgânicos que adquirem nas feiras livres. Percebe-se que há a necessidade em estabelecer a confiança entre produtores e consumidores das feiras livres. Nesse sentido, o selo de acreditação de produto orgânico tem o potencial de aumentar a confiança dos consumidores nos alimentos que adquirem. Conhecer as percepções e expectativas dos consumidores das feiras livres sobre a qualidade e segurança dos alimentos é de fundamental importância para a oferta de alimentos promotores da saúde fornecidos pela agricultura familiar e para a sustentabilidade das feiras livres nas cidades. Destaca-se que políticas públicas municipais precisam contemplar os produtores e os consumidores, reconhecendo as feiras livres como indispensáveis equipamentos de segurança alimentar e nutricional.</span></p> 2024-04-15T13:47:07-03:00 ##submission.copyrightStatement##