DOS NEGÓCIOS NA CIDADE À CIDADE COMO NEGÓCIO

UMA NOVA SORTE DE ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DO ESPAÇO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/2448-1092.2006v3n5.12784

Palavras-chave:

Espaço urbano, Sobreacumulação, Acumulação primitiva, Setor imobiliário, Desvalorização

Resumo

O espaço das metrópoles contemporâneas vem passando por sucessivas transformações em sua forma física e em seus significados para os processos de acumulação do capital e para a vida das sociedades urbanas. A transformação, a transitoriedade e a efemeridade das configurações dos territórios urbanos têm sido a marca das cidades modernas desde a intensificação das atividades produtivas na modernidade. No entanto, o sentido dessas transformações nesta última passagem de século parece respeitar a uma nova lógica de atuação dos poderes públicos. A financeirização da economia e a insuficiência dos setores acionistas apontam para o imobiliário como a última saída para a crise de rentabilidade do capital. O Estado, que vem assumindo novos papéis diante da produção dos novos territórios do urbano, investe-se na reordenação geográfica de fragmentos da cidade para atender e atrair novos investimentos voláteis do setor financeiro — não sem que haja consequências para a vida nas metrópoles.

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Publicado

12-01-2022

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SANTOS, César Ricardo Simoni. DOS NEGÓCIOS NA CIDADE À CIDADE COMO NEGÓCIO: UMA NOVA SORTE DE ACUMULAÇÃO PRIMITIVA DO ESPAÇO. Revista Cidades, Brasil, v. 3, n. 5, 2022. DOI: 10.36661/2448-1092.2006v3n5.12784. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/12784. Acesso em: 10 mar. 2025.