CAMINHOS DA PRODUÇÃO FINANCEIRIZADA DO ESPAÇO URBANO: A VERSÃO BRASILEIRA COMO CONTRAPONTO A UM MODELO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/2448-1092.2015v12n20.11954

Palavras-chave:

Financeirização, Mercado imobiliário, Minha Casa Minha Vida

Resumo

O debate a respeito dos processos de financeirização da produção imobiliária brasileira é obscurecido pelo procedimento que adota como parâmetro o modelo norte-americano que resultou nos conhecidos subprimes. A financeirização do mercado imobiliário brasileiro se deu não pela via hipotecária de estímulos à demanda, mas pela vinculação das incorporadoras com o mercado de capitais, sugerindo, por esse caminho, importantes estímulos à oferta. O resultado tem sido, diferentemente do que pode ser visto a partir da estratégia adotada nos Estados Unidos, a criação de uma tendência à participação do fundo público como critério para a estabilização da relação entre as incorporadoras e o mercado de capitais, encobrindo com a ampliação do maior programa habitacional do país a lacuna aberta entre a necessidade de produção e o tamanho da demanda solvável.

Biografia do Autor

  • César Ricardo Simoni Santos, Universidade de São Paulo - USP

    Departamento de Geografia e Programa de Pós-graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo

  • Daniel Sanfelici, Universidade Federal Fluminense - UFF

    Professor Adjunto da Universidade Federal Fluminense e ao Núcleo de Estudos e Pesquisas Urbanas (NEURB).

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Publicado

06-01-2021

Como Citar

SANTOS, César Ricardo Simoni; SANFELICI, Daniel. CAMINHOS DA PRODUÇÃO FINANCEIRIZADA DO ESPAÇO URBANO: A VERSÃO BRASILEIRA COMO CONTRAPONTO A UM MODELO. Revista Cidades, Brasil, v. 12, n. 20, 2021. DOI: 10.36661/2448-1092.2015v12n20.11954. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/11954. Acesso em: 30 abr. 2025.

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