Saúde sexual e saúde reprodutiva no cárcere

uma discussão necessária para garantia de direitos das mulheres privadas de liberdade

Autores

  • Camila Azevedo dos Reis UFSC
  • Luciana Patrícia Zucco

DOI:

https://doi.org/10.36661/2238-9717.2019n33.10827

Palavras-chave:

Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva, Presídio Feminino, Gênero

Resumo

O artigo trata do acesso à saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres em privação de liberdade no Presídio Feminino de Florianópolis, a partir dos direitos sexuais e direitos reprodutivos, numa perspectiva interseccional de gênero e de integralidade de saúde das mulheres. Existe uma histórica omissão dos poderes públicos às mulheres encarceradas, que não as vêem como detentoras de direitos e de especificidades advindas das questões de gênero. As mulheres são tratadas como ‘presos que menstruam’, sendo suas particularidades resumidas à diferença biológica, seus direitos são violados desde a construção de unidades prisionais projetadas para os homens, até a atenção a direitos essenciais, como saúde, educação, trabalho, preservação de vínculos familiares e (re)socialização. A metodologia da pesquisa foi qualitativa e de cunho etnográfico, com destaque às narrativas das mulheres e profissionais da Instituição. O percurso metodológico adotado é detalhado para dar visibilidade à construção e análise dos dados, assim como ao campo de pesquisa.

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Publicado

23-05-2019

Como Citar

REIS, Camila Azevedo dos; ZUCCO, Luciana Patrícia. Saúde sexual e saúde reprodutiva no cárcere: uma discussão necessária para garantia de direitos das mulheres privadas de liberdade. Fronteiras: Revista Catarinense de História, Brasil, n. 33, p. 66–86, 2019. DOI: 10.36661/2238-9717.2019n33.10827. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/10827. Acesso em: 13 abr. 2025.