https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/issue/feed Fronteiras: Revista Catarinense de História 2024-03-08T09:25:14-03:00 Samira Peruchi Moretto samira.moretto@uffs.edu.br Open Journal Systems <p class="western" align="justify"><span style="font-size: medium;"><strong><span style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Fronteiras: Revista Catarinense de História</span></strong></span>&nbsp;foi criada em 1990 pela Associação Nacional de História - Seção Santa Catarina. No ano de 2018, a Revista foi incorporada no SEER da Universidade Federal da Fronteira Sul, sob a responsabilidade do Programa de Pós-graduação em História da UFFS. A área de concentração do PPGH/UFFS é Fronteiras, Migrações e Sociedades, temas abordados nos textos&nbsp; publicados pela revista. Fronteira é o eixo estruturante, articulador e propositivo. As categorias Migrações e Sociedades são aplicadas para pensar e repensar fronteiras, sejam estas políticas, econômicas, sociais e/ou ambientais.</p> https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14184 Capa 2024-01-31T23:19:45-03:00 Samira Peruchi Moretto samira.moretto@uffs.edu.br 2024-01-25T12:47:17-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14182 Editorial 2024-01-31T23:19:47-03:00 Samira Peruchi Moretto samira.moretto@uffs.edu.br 2024-01-25T12:44:02-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14183 Apresentação 2024-03-08T09:25:14-03:00 Daniela Queiroz Campos xxx@gmail.com Tiago da Silva Coelho xxx@gmail.com Samira Peruchi Moretto samira.moretto@uffs.edu.br 2024-01-25T12:42:50-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14138 Imagem, corpo, replicante 2024-01-31T23:20:09-03:00 Maria Bernardete Ramos Flores mbernaramos@gmail.com <p><em>Imagem, corpo, replicante. </em>De que forma esses termos se entrelaçam? O corpo vive as implicações culturais que o levam a se reproduzir como cópias, sob o efeito das maquinarias de subjetividades em série. Porém, o vibrátil corpo reage, inventa formas de singularizações e de apresentação visual. Na atualidade, a mistura, entre humano, técnica e ciência, reformula cada vez mais as noções herdadas do humanismo iluminista. Há muitas outras formas de viver, de criar e de imaginar o corpo.</p> 2024-01-25T09:54:47-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13978 A pathosformel da agressão 2024-01-31T23:20:08-03:00 Luana Maribele Wedekin wedekinluana@gmail.com <p>Uma pesquisa sobre as fontes iconográficas do <em>Atlas Mnemosyne</em> que pretende compreender o olhar de historiador da arte de Aby Warburg leva ao mitreu da Basílica de San Clemente al Laterano em Roma. No local encontram-se relevos com a imagem do mitra tauróctono, identificada na Prancha 8 do <em>Atlas</em> como a <em>pathosformel</em> da agressão. Com Fritz Saxl associamos essa imagem com a fórmula do joelho dobrado, elencando suas transfigurações até a contemporaneidade, em cenas de violência racial, mas também, paradoxalmente, nos gestos de protestos antirracistas. O fenômeno pode ser explicado através do conceito warburguiano de <em>pathosformel</em>, especialmente no seu aspecto de inversão dinâmica, polarização e despolarização da imagem.</p> 2024-01-25T10:09:18-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14114 A Ninfa e a Pérola 2024-01-31T23:20:06-03:00 Adriel Dalmolin Zortéa adrielzortea@outlook.com Vera Pugliese verapugliese@gmail.com <p>O artigo debruça-se sobre a série <em>Pratos</em>, de Adriana Varejão, a partir de questões teóricas abertas pela presença da imagem da Ninfa na obra do teórico e historiador da arte Aby Warburg, bem como nos desdobramentos pensados pelo filósofo e historiador da arte francês Georges Didi-Huberman. Considera-se as obras <em>Pérola Imperfeita</em>, <em>Nascimento de Ondina</em> e <em>Sereias bêbadas</em> (2009), e <em>Ama divers</em> (2011) da artista, principalmente em diálogo com a <em>Prancha 39</em> do <em>Bilderatlas Mnemosyne</em> (1927-1929), de Warburg. A partir dessa associação, discute-se <em>Pratos</em> face à sobreposição de três questões: o <em>Nachleben der Antike</em> dos deuses pagãos; a <em>Pathosformel</em> da Ninfa; e, a possível correspondência entre água e Ninfa, avançando a hipótese, central para os estudos warburguianos, de dissolução entre sujeito e objeto.</p> 2024-01-25T10:16:45-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14117 Pedro Américo entre os tempos 2024-01-31T23:20:04-03:00 Daniela Queiroz Campos camposdanielaqueiroz@gmail.com Amanda Borba Paitax amanda.paitax@hotmail.com <p>O presente artigo tem como mote a análise de cinco telas de personagens femininas pintadas por Pedro Américo no último quarto do século XIX. Foram então selecionadas para a análise as apresentações pictóricas de cinco personagens que evocam outras temporalidades históricas: Judite, Abizag, Jocabed, Joana D’Arc, Margarida. Para a composição de tais figuras, Pedro Américo manipulou tempos que não eram os seus, já que utilizou-se como referencial tanto de textos, como de imagens de díspares temporalidades. As análises aqui elaboradas pretendem abordar diversos tempos, em primeiro lugar nos quais se inserem cronologicamente, em seguida, dos excertos em que são citadas, e por fim, os períodos em que são evocadas pelo artista. Ainda, será problematizada a influência do movimento artístico do Orientalismo, bem como as intervenções Românticas e Neoclássicas nas pinturas. Para tal, delinear-se-á paralelos e correlações entre a interpretação bíblica-cristã, histórico-cultural e ficcional das personagens, bem como a ingerência das viagens à Europa realizadas pelo artista.</p> 2024-01-25T10:27:41-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13987 História da arte, fantasmas e sobrevivências 2024-01-31T23:20:02-03:00 Paulo Henrique Tôrres Valgas paulotorres_1989@hotmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Esse texto analisa quatro das pranchas produzidas em um projeto de ensino para alunos do ensino médio do Instituto Federal Catarinense. A proposta foi conhecer a História da Arte e produzir montagens de imagens inspirados no Atlas Mnemosyne de Aby Warburg, aprendendo conceitos como Pathosformel, Nachleben e imagem-fantasma. Observa-se a potência da imagem para formação de repertório, sensibilidade e capacidade de pensar pelo visual, sobretudo para observar os sintomas, sobrevivências e fantasmas segundo o pensamento do referido historiador alemão. O artigo demonstra como o Atlas Mnemosyne e as pesquisas de Warburg podem inspirar não apenas pesquisas acadêmicas, mas auxiliar na construção da educação visual de alunos do ensino médio.&nbsp;</span></p> <p>&nbsp;</p> 2024-01-25T10:38:24-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13934 O Regime Escópico da Colonialidade 2024-01-31T23:20:01-03:00 Isadora Muniz Vieira isadoramunizvieira@gmail.com <p>No presente artigo apresento a categoria de <em>regime escópico da colonialidade</em> afim de ressaltar sua potencial contribuição para os estudos historiográficos que versam sobre imagens numa perspectiva decolonial. Inicialmente, introduzo a categoria de análise de regime de historicidade, contextualizando na sequência a consolidação do regime moderno de historicidade e sua relação dialética com o chamado “Novo Mundo”. Descrevo as maneiras pelas quais, no interior de um regime escópico da colonialidade, encobre-se os outros tidos como “selvagens” e “não civilizados” por um olhar pautado num sistema de alteridade de constituição do sujeito moderno. Tal constituição conta com um aparato que ora <em>subexpõe</em> e ora <em>sobreexpõe</em> de sujeitos, tornando-os (in)visíveis, e apagando as diferentes experiências estéticas e escópicas desses sujeitos postos à margem da sociedade no projeto de dominação imposto pela Matriz Colonial de Poder.</p> 2024-01-25T10:51:06-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13923 Retratos em Feldgrau 2024-01-31T23:20:00-03:00 Wilson de Oliveira Neto wilhist@gmail.com <p>Os registros fotográficos fazem parte do patrimônio documental da Segunda Guerra Mundial. Este trabalho indagou suas possibilidades como fontes para o estudo deste conflito. Para tanto, efetuou-se uma pesquisa em uma coleção composta por duzentas fotografias pertencentes a alemães que serviram na <em>Wehrmacht</em> durante o período da guerra, organizada pelo autor ao longo de dez anos de colecionismo. Como fontes históricas, os retratos analisados sugerem um meio pelo qual seus retratados expressaram sua vinculação com a cultura militar alemã da época, manifestado pelos uniformes que vestiam e pelas condecorações que ostentavam, sendo importantes formas de autorrepresentação em um contexto de valorização do elemento militar tanto pelo regime nazista quanto pela Segunda Guerra Mundial.</p> 2024-01-25T10:58:29-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13912 O mundo dos trabalhadores/as das minas de carvão no Sul do país nas fotografias (1945-1964) 2024-01-31T23:19:59-03:00 Bruno Mandelli bruno.o.mandelli@gmail.com <p>Este artigo se dedica a uma análise histórica das fotografias que retratam os trabalhadores e trabalhadoras das minas de carvão no Sul do Brasil, especialmente nas regiões de São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, e Criciúma, em Santa Catarina, entre os anos de 1945 a 1964. Analisando uma série de fotografias que abrangem desde greves até o dia a dia nas minas de carvão, o estudo destaca detalhes contidos nas imagens e suas implicações históricas, oferecendo percepções valiosas para compreender aspectos sociais, políticos e econômicos desses trabalhadores. O artigo também examina a ausência de mulheres nas fotografias das manifestações políticas, apesar de participarem ativamente das lutas políticas daquele período. Por meio de uma análise crítica das imagens, a pesquisa visa enriquecer a compreensão do ambiente de trabalho nas minas de carvão do Sul do Brasil, destacando a importância das fontes visuais para a pesquisa histórica.</p> 2024-01-25T11:03:34-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13938 Entre espadas y sandalias 2024-01-31T23:19:58-03:00 Ezequiel Oscar Cabrera ezeagosto@gmail.com <p>O objetivo deste artigo é identificar diferentes imagens “orientalistas” nos cartazes da indústria cinematográfica italiana das décadas de 1950 e 1960, dentro do chamado gênero <em>peplum</em>, e demonstrar que essas imagens fazem parte de um regime discursivo orientalista. Ao mesmo tempo, demonstrar como a construção da alteridade nestes cartazes é fortemente apoiada em representações iconográficas do século XIX mas com um elemento distintivo, o “herói”, que reúne na sua figura todos os traços positivos da civilização ocidental. Para isso, serão analisados ​​alguns cartazes promocionais de filmes italianos de meados do século XX com a temática do “antigo Oriente Próximo”, como <em>La Cortigiana di Babilonia</em> de Carlo Ludovico Bragaglia (1954), <em>Io Semiramide</em> de Primo Zeglio (1963), <em>Le sette folgori di Assur</em> de Silvio Amadio (1962) e <em>L'eroe di Babilonia</em> de Siro Marcellini (1963), entre outros.</p> 2024-01-25T11:10:03-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13988 Carnes que atravessam o tempo 2024-01-31T23:19:57-03:00 Rodrigo Rui Simão de Medeiros rodrigomedeiros@ufba.br <p>Pensando os diálogos e entrelaçamentos entre o corpo e a moda, o modo como esta segunda depende do primeiro, e as relações destes com as artes visuais e a fotografia, desenvolvo este texto. Analisando a vestimenta como um produto de moda, atrelada a este sistema como um instrumento de distinção entre classes sociais, penso esta, também, como um item de comunicação não-verbal. Neste texto penso não somente sobre o corpo vestido, mas este como um item de moda, como um dispositivo estético de criação. Assim sendo, o artigo é uma análise do corpo como parte da criação de moda, sendo este primeiro um suporte criativo para a segunda, como também o uso político deste.</p> 2024-01-25T11:43:01-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13930 A questão da imagem e o conhecimento histórico 2024-01-31T23:19:56-03:00 Elisa Pomari pomari.elisa@gmail.com <p>O artigo apresentado é um esforço de síntese, ainda que parcial, de discussões acerca de teorias da imagem e da arte inseridas no contexto da virada visual, com especial atenção para as consequências dessas reflexões e abordagens para a prática de pesquisa em História. A partir de pesquisa bibliográfica e em diálogo com outros artigos que se esforçam no mesmo sentido, buscou-se identificar os princípios gerais, temáticas recorrentes e os pontos de contato entre autores que se dedicaram a refletir sobre as especificidades das imagens, seja nas sociedades nas quais foram produzidas e nas quais circularam. Além disso, foram incorporados autores de áreas próximas, e, que apesar de terem proposições convergentes, permanecem separados por divisões disciplinares. O texto também procurou apontar os movimentos internos dentro das práticas disciplinares da História a fim de compreender quais seriam os limites e similaridades com a virada visual.</p> 2024-01-25T11:46:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14133 Noção de mobilidade em Lafont 2024-01-31T23:19:55-03:00 Giovanna Trevelin trevelingiovanna@gmail.com <p>O livro de Anne Lafont, <em>Une africaine au louvre en 1800: la place du modèle </em>[Uma africana no Louvre] (2022), motivo desta resenha, nos propõe algumas importantes reflexões. A autora é uma historiadora da arte francesa, pesquisadora e professora na <em>École des Hautes Études en Sciences Sociales</em>, em Paris. Com alguns projetos na área de história da arte, também é reconhecida por seu livro <em>L’Art et la Race. L’Africain (tout) contre l’oeil des Luimères</em> [A arte e a raça – O africano de (e ao) encontro do olhar iluminista] (2019), que pensa o lugar de corpos negros na arte ocidental como também sujeitos de posição ativa nas construções de suas imagens. Assim, <em>Uma africana no Louvre</em> surge como adaptação de uma conferência ministrada no Instituto Warburg, em Londres, no dia 24 de janeiro de 2018, que toma forma também a partir de suas pesquisas a respeito da arte francesa dos séculos XVIII e XIX em sua ligação com o mundo atlântico.</p> 2024-01-25T11:49:54-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14150 Da longa e inspiradora trajetória de pesquisa 2024-01-31T23:19:54-03:00 Daniela Queiroz Campos camposdanielaqueiroz@gmail.com Tiago da Silva Coelho tiagosc@gmail.com <p>Entrevista com a Professora Maria Bernardete Ramos Flores</p> 2024-01-25T11:58:36-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/13316 Avaliando diferentes estratégias na Ucrânia e seus efeitos nos sistemas internacionais 2024-01-31T23:19:52-03:00 Soheil Etesami am.amini344@gmail.com Hossein Ghadiri ho.ghadiri38@gmail.com <p>A Guerra recente entre Rússia e Ucrânia, considerada como o maior e mais importante conflito militar na Europa após a Segunda Guerra Mundial, deixará consequências profundas nas relações de países, além de efeitos generalizados a nível do sistema internacional. Uma crise em uma região afeta os interesses de outros atores em outras regiões; portanto, a ruptura do equilíbrio de poder nas relações entre grandes poderes após o ataque da Rússia na Ucrânia inclui oportunidades e ameaças para atores internacionais. Baseado nisso, o presente artigo busca responder a questão: quais impactos o conflito entre Rússia e Ucrânia possui no sistema internacional? A hipótese da pesquisa foi proposta na forma de que a crise recente na Ucrânia pode afetar o sistema internacional nos eixos econômico, de segurança e social. Os resultados da pesquisa mostraram que a guerra na Ucrânia provavelmente teria efeitos globais nos sistemas de comida, energia e economia. O método de análise utilizado nessa pesquisa foi descritivo e analítico, e para atingir o objetivo principal da pesquisa, que era investigar os possíveis efeitos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia no sistema internacional e atores globais, o quadro teórico do realismo ofensivo foi utilizado.</p> 2024-01-25T12:04:12-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/12922 História pública, racismo e intolerância religiosa 2024-01-31T23:19:51-03:00 Juscelino Barros da Silva Filho celino.adventista@gmail.com <p>Nos últimos anos o debate em torno da função do historiador nos espaços públicos tem se tornado cada vez mais intenso. Especialmente devido aos constantes usos do passado nas mídias por parte de grupos reacionários em sua maioria não especializados em história se utilizando de narrativas históricas para fins ideológicos a exemplo do <em>Brasil Paralelo</em>. Tais ações tem resultado numa crescente negação de problemas tais como o racismo e a intolerância religiosa sofrida por grupos de matriz africana. Tais discursos possuem um forte efeito capilarizador na sociedade, visto que o caminho da negação destes problemas não tem incidido sobre as pessoas ligadas as classes privilegiadas do Brasil que detém o monopólio dos meios de comunicação, mas das minorias e grupos marginalizados.</p> <p>Neste sentido, essa entrevista visa apresentar um diálogo com uma historiadora pública, negra, professora universitária, com algumas considerações a partir de sua experiência no ensino superior sobre as barreiras que se impõem no enfrentamento do racismo e da intolerância religiosa e sobre possibilidades de proposição para a mudança do nosso cenário. A iniciativa é fruto de uma sugestão feita pela professora Viviane Trindade Borges, que ao ministrar a disciplina História Pública na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) no programa de pós-graduação, estabeleceu como desafio publicar uma entrevista um tema ligado as pesquisas individuais. O tema do racismo e da tolerância me toca profundamente, dado o fato de que também sou um indivíduo negro.</p> <p>Essa entrevista foi realizada no dia 28/04/2022, tendo aproximadamente 1 hora e meia de gravação, sendo transcrita e editada. &nbsp;A professora Juliana Teixeira foi minha professora em 2018, em uma disciplina sobre a temática da Escravidão no Século XIX na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Depois do momento em que a conheci, me senti profundamente tocado por suas palavras. Espero que essa entrevista possa trazer informações relevantes e contribuir com a reflexão sobre a temática desses temas tão sensíveis e necessários.</p> 2024-01-25T12:10:30-03:00 ##submission.copyrightStatement## https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/14181 No contexto de Fronteiras 2024-01-31T23:19:49-03:00 Samira Peruchi Moretto samira.moretto@uffs.edu.br <p>O objetivo deste texto é narrar a trajetória da Fronteiras: Revista Catarinense de História (FRCH), mostrando como o periódico passou por variadas mudanças desde a sua criação e foi se moldando para atender às expectativas dos leitores, dos autores, agências reguladoras e de fomento, assim como das bases indexadoras nos últimos anos. Como fontes foram utilizadas as atas das reuniões da associação, dados extraídos do OJS, documentos do acervo da ANPUH-SC, números antigos da revista, entre outros. Notou-se que o periódico tem avançado com relação a atingir as diretrizes das publicações acadêmicas, mantendo o compromisso com divulgação do conhecimento científico e escopo do periódico.</p> 2024-01-25T12:21:34-03:00 ##submission.copyrightStatement##