O SILÊNCIO DAS CIDADES
OS ESPAÇOS PÚBLICOS SOB AMEAÇA, A DEMOCRACIA EM SUSPENSÃO
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2005v2n4.12601Palavras-chave:
Espaços públicos, Cidadania, Democracia, Insegurança, Violência urbanaResumo
Neste texto, partimos da idéia de que os espaços públicos são, antes de mais nada, uma extensão física, uma entidade geográfica, e que constituem, enquanto tal, um dispositivo essencial e central no funcionamento da democracia. Procuramos mostrar, em seguida, de que forma esses espaços têm sido objeto de um grave processo de recuo nos últimos tempos. Esse recuo diz respeito não só à extensão física, mas também à função desses espaços como veículos de comunicação social. A vida democrática depende da existência e do funcionamento dos espaços públicos; assim, a dificuldade de diálogo e a retração física deles significam uma perda do conteúdo democrático dentro de uma sociedade. A violência e o sentimento de insegurança são examinados aqui como parte integrante desse processo. O texto procura também lançar a questão sobre o eventual estatuto de causalidade desses fenômenos no processo global de recuo dos espaços públicos.
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