POLÍTICAS PÚBLICAS E URBANISMO NO TECIDO ANTIGO DA CIDADE EUROPEIA
DOI :
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2012v9n16.12030Mots-clés :
Cidade histórica, Urbanismo, Política urbana, PortoRésumé
O conceito de centro histórico está em crise, o que ocorre também com muitos outros conceitos, numa geografia a mudar rapidamente. Todavia, a “cidade antiga” está de novo no centro da política urbana e anima também o debate de múltiplas disciplinas científicas e de outros tipos de saber, ainda que o desenvolvimento conduzido pelo turismo e orientado para o patrimônio arquitetônico seja hoje muito questionado. Embora importantes, as generalizações perdem aderência a realidades espaciais complexas e muito dinâmicas, mesmo em relação a lugares urbanos de grande coerência aparente, já que é muito relevante a diferença no tipo, na intensidade e na amplitude das mudanças em curso, de cidade para cidade. No momento em que o planejamento colaborativo e o desenvolvimento associado à cultura reforçam a relevância de uma muito pequena parte das áreas urbanas estendidas e complexasdos nossos dias, dita histórica, e quando a compreensão de um caso parece dar mais luz sobre o todo, em lugar da generalização que aparenta facilitar a leitura de cada caso, sem esquecer as dinâmicas gerais, aborda-se aqui a cidade do Porto, para procurar compreender melhor a forma como a cidade antiga, perdendo população e emprego, se mantém afetivamente central para residentes, suburbanos e visitantes, abraçando formas específicas de uma nova abordagem à política urbana e ao urbanismo, valorizando a integração espacial e o envolvimento de todos.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
CIDADES est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International License. La revue n'encouragera aucune forme de rémunération des droits d'auteur et les auteurs, lorsqu'ils soumettent leurs textes, confirment qu'ils sont conscients de leur divulgation en accès libre. De même, CIDADES ne facturera aucun frais de publication ou de révision aux auteurs. Les auteur.e.s sont les titulaires des droits d'auteur des textes publiés dans la revue.