OÎKOS, ÁGORA E EKKLESÍA
UMA INTRODUÇÃO ÀS FRONTEIRAS, PONTES E “ÁREAS DE SOMBRA” DE UM ESPAÇO OCUPADO POR SEM-TETO (OCUPAÇÃO QUILOMBO DAS GUERREIRAS – RIO DE JANEIRO)
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2009v6n9.12550Palabras clave:
Autogestão, Espaço urbano, movimento dos sem-teto, Rio de JaneiroResumen
o movimento dos sem-teto no Rio de Janeiro tem realizado ocupações na área central da cidade e organizado a gestão dos seus espaços a partir de uma estrutura formal fortemente horizontalizada (ou seja, com reduzidíssimos traços de hierarquia), na qual os espaços deliberativos são abertos à participação de todos os moradores. Considerando que as relações sociais (que são expressão e instrumento de poder) são, necessariamente, espacializadas, entendemos que a dinâmica de um espaço autogerido apresentará características próprias em contraposição à dinâmica de um espaço heterogerido. Essa dimensão espacial, entendida tanto como substrato espacial, quanto como condicionamento exercido pelos recortes territoriais e pelas fronteiras sobre as relações de poder, tem contribuído para a construção de novas relações sociais pautadas por significações imaginárias sociais distintas das atuais. Neste sentido, buscaremos elucidar elementos da organização espacial interna da ocupação Quilombo das Guerreiras e contribuir com reflexões a respeito de ocupações semelhantes encontradas na área central da cidade do Rio de Janeiro.
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