AUTOGESTÃO, “AUTOPLANEJAMENTO”, AUTONOMIA
ATUALIDADE E DIFICULDADES DAS PRÁTICAS ESPACIAIS LIBERTÁRIAS DOS MOVIMENTOS URBANOS
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2012v9n15.12202Palabras clave:
Autogestão, Autoplanejamento, Autonomia, Discurso, Práticas espaciais, Movimentos sociais urbanosResumen
O presente artigo possui dois objetivos. Em primeiro lugar, o de esclarecer o significado de certos termos, a começar por “autogestão”, apontando ao mesmo tempo para uma diversidade de acepções que, se por um lado pode confundir e até mesmo indicar banalização e difusão inconsistente, por outro lado não deixa de ser sinal de vitalidade, sempre que os movimentos sociais redescobrem e até reinventam certas ideias (princípios, bandeiras de luta, formas de organização), adaptando-as a novos contextos, diferentes daqueles de origem. Entretanto, é preciso não minimizar o problema da existência de tensões e contradições significativas, quer no plano propriamente discursivo, quer no entrecruzamento desse plano com aquele das demais práticas espaciais concretas. O esclarecimento do conteúdo dos termos autogestão, “autoplanejamento” e autonomia será feito considerando não somente a reflexão acadêmica a seu respeito, mas também a produção discursiva e o conjunto das práticas de certos movimentos sociais contemporâneos - com atenção para o fato de que, assim como os movimentos sociais criam um léxico que amiúde influencia e inspira a produção acadêmica engajada, esta foi, também, historicamente apropriada de diferentes maneiras pelos movimentos sociais. O segundo objetivo deste texto é, por isso, examinar, ainda que sumariamente, as promessas e as incoerências que podem ser verificadas na autorrepresentação dos movimentos, as quais indicam possíveis (des)caminhos no tocante à difusão de certas palavras e ideias.
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