O URBANO E A ESTÉTICA

Autores

  • Pedro Pinchas Geiger Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.36661/2448-1092.2005v2n3.12818

Palavras-chave:

Sentido do Urbano, Espaço híbrido, Planos do Urbano e da Estética, Arte Pública e Publicidade

Resumo

Formando um habitat concentrado, o artefato construído é apenas a aparição externa, que, por si só, é insuficiente para definir uma cidade. O que fornece o sentido do urbano é a face interior do objeto, o que conduz ao debate filosófico sobre as relações circulares entre invenção e necessidade, entre produção e consumo. Deparar-se com novas preocupações sociais, com temas como o do ambientalismo e da sustentabilidade, conduz a repensar o papel da estética em dar sentido ao urbano, e a analisar as ideologias que ela carrega. Em tempos de proposições como a de que o mundo tende para uma 'sociedade urbana', ou de que 'a cultura passou a ser a estratégia do capitalismo em sua fase mais recente', toma-se em consideração um movimento de natureza filosófica, mais antigo, através do qual se é inclinado a dizer, não simplesmente que a arte tem lugar na cidade, mas que, na verdade, é a cidade que tem lugar na arte.

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Publicado

03-02-2022

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GEIGER, Pedro Pinchas. O URBANO E A ESTÉTICA. Revista Cidades, Brasil, v. 2, n. 3, 2022. DOI: 10.36661/2448-1092.2005v2n3.12818. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/12818. Acesso em: 9 dez. 2025.