ATIVISMO TRANSNACIONAL E ESPAÇOS URBANOS FRONTEIRIÇOS

POSSIBILIDADES DE UMA PRÁXIS LIBERTÁRIA

Palavras-chave: Ativismo transnacional, Cidades fronteiriças, Práxis libertária

Resumo

O presente texto discute possibilidades de transnacionalização de ativismos sociais e seu significado para cidades fronteiriças. Aborda-se a cidade de fronteira como uma espacialidade propiciadora de oportunidades para movimentos urbanos emancipatórios, valendo-se de sua situação geográfica de encontro entre dois Estados territoriais e, principalmente, de seu espaço híbrido. Apesar de, num primeiro momento, a fronteira se apresentar como expressão espacial da heteronomia instituída, a cidade fronteiriça possui condições de catalisar movimentos e também de abrigar nós de uma rede de movimento emancipatório. As possibilidades de práticas espaciais desenvolvidas através do espaço urbano fronteiriço, a práxis libertária nesse e através desse espaço e os recursos que a condição fronteiriça de determinadas cidades apresenta para o ativismo transnacional são o foco da discussão deste artigo.

Publicado
23-03-2021