Representações Sociais de Quântica de Licenciandos em Física: implicações da formação inicial

Palavras-chave: Educação em Ciências, Abordagem Estruturalista, Evocação Livre de Palavras

Resumo

O aumento do termo quântica atrelado à oferta de produtos que prometem curas milagrosas e uma vida mais próspera, alerta para a necessidade de discutir a origem deste termo com base em um viés científico, de modo a evitar que os sujeitos se deixem enganar por pseudociências. O presente trabalho teve por objetivo identificar as representações sociais expressadas por alunos de um curso de Licenciatura em Física a respeito do termo quântica e investigar se a licenciatura foi promotora de alterações nestas representações. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa, fundamentada na teoria do núcleo central. A coleta dos dados foi feita a partir da aplicação de um questionário com os participantes e a técnica utilizada foi a Evocação Livre de Palavras. Para a análise dos dados, utilizou-se a Análise Prototípica a fim de identificar o provável núcleo das Representações Sociais. Os resultados indicam que os alunos ingressantes associam o termo quântica à Física, mas não conseguem elaborar uma justificativa aprofundada a respeito dessa associação, enquanto os alunos concluintes demonstraram representações influenciadas pelo conhecimento científico. Com isso, conclui-se que houve uma mudança nas representações dos sujeitos e que essa mudança está relacionada com as influências do processo de formação.

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Biografia do Autor

Fabiene Barbosa da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda em Educação para a Ciência e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mestre em Educação para a Ciência e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Pós-graduanda em Ciências Forenses pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Graduada em Licenciatura em Física pelo Instituto Federal do Paraná - Campus Ivaiporã (2022). Atua como bolsista SETI no Programa de Residência Técnica (Restec) em Ciências Forenses. Atuou como professora da Educação Infantil na Prefeitura Municipal de Jardim Alegre. Atuou como bolsista CAPES no Programa Residência Pedagógica. Atuou como bolsista CAPES no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Participou do Grupo de Estudos Interdisciplinares: práticas compartilhadas e do Grupo de Pesquisa PITECO - Pesquisa em Inovações Tecnológicas e Ensino de Ciências. Atualmente participa do Grupo de Pesquisa CIENCIAR - Ensino de Ciências, Formação de Professores e Representações Sociais.

Carlos Alberto de Oliveira Magalhães Júnior, Universidade Estadual de Maringá

Licenciado em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (2002) e em Biologia pelo Claretiano Centro Universitário (2020), Especialista em Educação pela Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/Campo Mourão (2004), Mestre em Ensino de Ciências pela Universidade de São Paulo - USP (2007); Doutor em Ciências pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (2011) e Pós-doutor em Educação em Ciências pela Universidade do Minho - UMinho/PT (2016) e em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2018). É professor Associado do Departamento de Biologia - DBI; do Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática - PCM e do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais - PROFCIAMB, da UEM. Coordena o Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciências, Formação de Professores e Representações Sociais - CIENCIAR, membro do Grupo de Pesquisa GETEPEC, da UEL, e parceira em pesquisa com o Centro de Investigação em Estudos da Criança - CIEC, do Instituto de Educação da UMinho de Portugal e com o Laboratoire HESPER EA 7425, Université Claude Bernard Lyon 1 da França. Atuou como Coordenador do Pibid Física-CRG (2012 - 2014) e Coordenador de Gestão do Pibid UEM (2014 - 2016). Coordenou o curso de graduação em Licenciatura Plena em Ciências por duas gestões (2012-2014 e 2014-2016). Coordenou o Programa de Pós-Graduação PCM (Gestão 2019-2021 e 2021- 2022) e o Programa de Pós-Graduação PROFCIAMB (Gestão 2022 - 2023). Coordena um Projeto de Pesquisa (CNPq/Universal 2018) interinstitucional entre UEM, UTFPR, UMinho/Pt e IPG/Pt. Foi Vice-Diretor da Regional 3 da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (gestão 2019-2021). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores e representações sociais. Atualmente é Bolsista de Produtividade em Pesquisa (PQ-2) em Educação do CNPq.

Adriano José Ortiz, Instituto Federal do Paraná

Possui graduação em Licenciatura - Física pela Universidade Estadual de Londrina (2011), Mestrado em Ensino de Ciências pela Universidade Estadual de Londrina (2014) e Doutorado em Educação para Ciências pela Universidade Estadual de Maringá (2019). Atualmente é docente do Instituto Federal do Paraná e Diretor de Ensino, Pesquisa e Extensão do campus Ivaiporã. Também já foi coordenador do curso de Licenciatura em Física do IFPR campus Ivaiporã (2016-2018), e atuou como representante docente e representante de coordenadores no Conselho de dirigentes do campus (CODIC). Coordenou o subprojeto Física do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) no campus Ivaiporã nas edições de 2018 e 2020. Tem experiência na área de Física, atuando principalmente nos seguintes temas de pesquisa: ensino de Física e Astronomia, formação de professores, Representações Sociais. 

Publicado
19-12-2024
Como Citar
SILVA, F.; MAGALHÃES JÚNIOR, C.; ORTIZ, A. Representações Sociais de Quântica de Licenciandos em Física: implicações da formação inicial. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 7, n. 4, p. 321-345, 19 dez. 2024.