O “agricultor progressista”
ciência e proteção à natureza em A Lavoura (1909-1930)
DOI:
https://doi.org/10.36661/2238-9717.2016n27.8040Palavras-chave:
Ministério da Agricultura, código florestal, caboclo, modernização da agricultura, ciênciaResumo
O artigo examina a promoção da aplicação de conhecimentos científicos no campo e da conservação da natureza brasileira pelo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio (MAIC) entre 1909 e 1930. A pasta visava expandir a consciência da importância da modernização da agricultura e da diversificação da produção. Para efetivar a divulgação desses preceitos aos produtores agrícolas do país, o MAIC contou com a colaboração da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e distribuiu revistas, como A Lavoura, o estudo de caso privilegiado nesse texto. Analisamos como os articulistas da revista, sobretudo cientistas subordinados ao MAIC, compreendiam o mundo natural, seu aproveitamento econômico por meio da ciência, o tipo social a que dirigiam suas maiores críticas, o caboclo brasileiro, e as medidas propostas para gerenciar a destruição da natureza, sobretudo um código florestal federal.