O “agricultor progressista”

ciência e proteção à natureza em A Lavoura (1909-1930)

  • Vanessa Pereira da Silva e Mello Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz
  • Dominichi Miranda de Sá Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz
Palavras-chave: Ministério da Agricultura, código florestal, caboclo, modernização da agricultura, ciência

Resumo

O artigo examina a promoção da aplicação de conhecimentos científicos no campo e da conservação da natureza brasileira pelo Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio (MAIC) entre 1909 e 1930. A pasta visava expandir a consciência da importância da modernização da agricultura e da diversificação da produção. Para efetivar a divulgação desses preceitos aos produtores agrícolas do país, o MAIC contou com a colaboração da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e distribuiu revistas, como A Lavoura, o estudo de caso privilegiado nesse texto. Analisamos como os articulistas da revista, sobretudo cientistas subordinados ao MAIC, compreendiam o mundo natural, seu aproveitamento econômico por meio da ciência, o tipo social a que dirigiam suas maiores críticas, o caboclo brasileiro, e as medidas propostas para gerenciar a destruição da natureza, sobretudo um código florestal federal.

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Biografia do Autor

Vanessa Pereira da Silva e Mello, Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz

Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz

Dominichi Miranda de Sá, Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz

Doutora em História, pesquisadora e professora do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo Cruz-Fiocruz.

Publicado
05-06-2018
Como Citar
SILVA E MELLO, V.; MIRANDA DE SÁ, D. O “agricultor progressista”. Fronteiras: Revista Catarinense de História, n. 27, p. 27, 5 jun. 2018.