“Não ensinamos mais a história da França na escola!” Mas ensinamos o que então?

  • Caroline Jaques Cubas Universidade do Estado de Santa Catarina
Palavras-chave: História, Ensino de História

Resumo

Os usos políticos da História e do ensino de História são temas bastante recorrentes no tempo presente. São igualmente objetos de disputas acaloradas tanto no ambiente acadêmico quanto fora dele, conforme podemos observar hodiernamente, através de inúmeros debates sobre inclusões e exclusões de temas e abordagens da Base Nacional Comum Curricular e dos Planos Estaduais e Municipais de Educação. Tais debates são fundamentados não apenas em percepções teórico-metodológicas, mas igualmente em posicionamentos político-ideológicos que intentam efetivar-se através, dentre outros espaços, da escola. A relevância do texto de Henry Rousso, aqui traduzido e apresentado, fundamenta-se justamente na possibilidade de ampliar tal debate. Alinhando-se a problemáticas bastante abrangentes, o breve artigo possibilita-nos o exercício de pensar questões concernentes às funções sociais da História, às potencialidades do ensino escolar da história, às relações entre o ensino de história e a caracterização/manutenção de um Estado Laico, dentre outras, para além das fronteiras nacionais. O texto a seguir, publicado em uma coluna assinada por Henry Rousso no jornal The Huffington Post, refere-se a uma querela ocorrida na primavera francesa de 2015, quando da apresentação de novos programas de história para o ensino escolar.

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Publicado
06-02-2018
Como Citar
CUBAS, C. “Não ensinamos mais a história da França na escola!” Mas ensinamos o que então?. Fronteiras: Revista Catarinense de História, n. 29, p. 80-84, 6 fev. 2018.