Patrimônios difíceis, demanda social e reparação nos Asilos Colônias em São Paulo

Autores

  • Gabriela Lopes Batista UDESC

DOI:

https://doi.org/10.36661/2238-9717.2018n32.10634

Resumo

O presente trabalho discute as representações do tombamento dos Asilos Colônias no estado de São Paulo, enquanto patrimônios difíceis, uma vez que esses espaços foram cenário do isolamento compulsório de hansenianos que teve início na primeira metade do século XX e se estendeu até meados dos anos 1980. Nesse sentido, a patrimonialização envolve um contexto de reparação pelo trauma sofrido por aqueles que sofreram o isolamento como profilaxia, fazendo com que o tombamento seja entendido como parte do reconhecimento do Estado como responsável por ter promovido tal política na saúde. Além disso, a patrimonialização de espaços marcados por experiências de sofrimento atendem uma demanda social e auxiliam na promoção de um debate com diferentes grupos para a desconstrução do estigma da hanseníase e quais os sentidos do isolamento compulsório, uma vez que não foi capaz de erradicar a doença no país.

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Publicado

10-01-2019

Como Citar

Patrimônios difíceis, demanda social e reparação nos Asilos Colônias em São Paulo. Fronteiras: Revista Catarinense de História, [S. l.], n. 32, p. 53–70, 2019. DOI: 10.36661/2238-9717.2018n32.10634. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/10634. Acesso em: 4 mar. 2025.