A memória fardada : a criação do Museu Histórico Nacional e as relíquias do Contestado

Autores

  • Rogerio Rosa Rodrigues UDESC

DOI:

https://doi.org/10.36661/2238-9717.2018n32.10613

Resumo

O Museu Histórico Nacional foi idealizado para ser um espaço de memória das tradições militares do Brasil. Comprova-o o acervo que deu origem ao museu em 1922 e a trajetória e compromisso político do seu idealizador, Gustavo Barroso.  A proposta deste artigo é refletir sobre os vínculos entre a perspectiva de memória e história de Gustavo Barroso e seus estreitos vínculos com o momento social e político vivido pelo Exército brasileiro após a Proclamação da República. Propõe-se, ainda, levantar algumas hipóteses sobre os vestígios materiais recolhidos por oficiais militares que atuaram na repressão ao movimento do Contestado que fazem parte da reserva técnica do Museu Histórico Nacional. Tem-se como hipótese que as ideias de Barroso e dos militares convergiam em alguns aspectos, a saber, a valorização da história e da memória militar brasileira em um contexto de disputas pela reelaboração da memória nacional.

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Publicado

10-01-2019

Como Citar

A memória fardada : a criação do Museu Histórico Nacional e as relíquias do Contestado. Fronteiras: Revista Catarinense de História, [S. l.], n. 32, p. 7–29, 2019. DOI: 10.36661/2238-9717.2018n32.10613. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/10613. Acesso em: 4 mar. 2025.