UM ENSAIO SOBRE O CONTROLE DA CIDADE E DO CIDADÃO CONTEMPORÂNEO
DOI :
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2006v3n5.12781Mots-clés :
Cidade murada, Arquitetura defensiva, Simulacro, Vigilância, Controle do cidadãoRésumé
Em meados do século passado, quando publicada a ficção de George Orwell, “1984”, ninguém podia prever que tão cedo viesse a se tornar tão real. A cidade contemporânea submete-se e submete o cidadão a práticas e técnicas de extremo controle, em suas variadas formas. Um “Grande Irmão” paira verdadeiramente sobre todos, usando meios materiais e imateriais de observação, recriando o panopticom de Foucault em formas inusitadas da arquitetura defensiva, erguendo muros visíveis e invisíveis, fortificando enclaves, —privatizando espaços públicos, produzindo simulacros, intimidando, persuadindo, excluindo. À serviço de que ou de quem? Sob que lógica? Revelar formas e refletir sobre processos e resultados é a intenção deste ensaio sobre a cidade que vigia e é ào mesmo tempo vigiada.
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