A DISPERSÃO URBANA É MESMO “URBANA”?: DINÂMICAS ESPACIAIS E VALORES ANTROPOLÓGICOS NA FRANÇA
DOI :
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2015v12n21.11940Mots-clés :
Dispersão urbana, Suburbanização, Urbanização, Urbanidade, França, Dinâmica da populaçãoRésumé
A dispersão urbana é um tema que preocupa uma parte considerável dos pesquisadores e atores da vida política numa perspectiva tanto ecológica (artificialização dos solos, aumento da mobilidade) quanto socioespacial (segregação, governança). O autor tenta datar e medir empiricamente a amplitude demográfica e espacial desse fenômeno da França de 1800 a 2010. A aplicação de uma metodologia o conduz necessariamente a decompor as categorias de lugar do modo mais preciso possível: urbano/rural, dispersão/emergência de cidades, espraiamento/evasão. Essa perspectiva conduz a uma questão de fundo: étalement (francês), sprawl (inglês), dispersión (espanhol), dispersão (português) e mesmo urbano: as palavras que utilizamos são adequadas aos fenômenos que descrevemos? Passando a um registro de interpretação antropológica, o autor chega à questão: em alguns casos, a dispersão atual da população não assinala um questionamento profundo da urbanidade?
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