PERMANÊNCIAS E TRANSFORMAÇÕES DO CENTRO EM CIDADES MÉDIAS
Campina Grande/PB e Caruaru/PE
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2024v16n26.15219Palavras-chave:
Área central , centro principal, centralidade, Campina Grande, CaruaruResumo
Os estudos sobre as cidades médias permitiram evidenciar os processos de conformação das áreas centrais das cidades pesquisadas pela Rede de Pesquisadores sobre Cidades Médias (ReCiMe). Tais áreas constituem, mesmo com algumas dissonâncias espaço-temporais, o que se denominou de centro principal, pois é onde se concentram as atividades de comércio e de serviços, bem como destacada densidade na ocupação do solo. O artigo refere-se à pesquisa que elegeu duas cidades do Nordeste brasileiro: Caruaru em Pernambuco e Campina Grande na Paraíba. A escolha deu-se pela consonância nos seus respectivos processos de urbanização, por integrarem a mesma formação socioespacial, bem como representarem importantes centralidades na rede urbana brasileira. O objetivo principal é recuperar o processo histórico de constituição das áreas centrais das duas cidades e analisar a sua dinâmica atual, observando as permanências e as transformações das suas respectivas áreas, bem como as particularidades e singularidades entre tais realidades. A metodologia utilizada recorreu à observação empírica, pesquisa documental, análise de mapas e imagens de satélite e elaboração de representação cartográfica. Constata-se que apesar do surgimento de “novas” centralidades, a área central mantém-se como aquela para onde converge a população dos mais diferentes bairros, a correspondência com os marcos históricos, bem como a sua importância enquanto principal centralidade intraurbana. Porém, há singularidades em cada um dos processos de conformação dos seus centros e da dinâmica destes espaços na atualidade.
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