CIDADES E METRÓPOLES INCOMPLETAS
POSSIBILIDADES E PROCESSO DE PROMOÇÃO
Resumo
Para os leitores da Revue de Géographie Alpine, tivemos de reduzir o início do texto do nosso colega Santos e lhe pedimos desculpas por isso. Agradecemos-lhe por redigir seu artigo em francês, o que é uma grande dificuldade para um tema tanto sutil quanto fugaz. Seu artigo aplica-se essencialmente aos países subdesenvolvidos, mas quem se interessar pelo desenvolvimento urbano-regional da Europa Ocidental encontrará comparações e numerosos temas de reflexão. Cremos ser útil reproduzir nesta nota um postulado que o autor estabeleceu no início do seu artigo: “Para discutir adequadamente este assunto, o postulado de base será o seguinte: nas cidades dos países subdesenvolvidos, sobretudo nas metrópoles incompletas, há inúmeras atividades que funcionam com um baixo índice de capital fixo, com um baixo coeficiente de capital, com uma grande produtividade do capital, com um índice elevado de emprego (subestimado, porque grande parte desses empregos não é contabilizada nas estatísticas) e uma grande capacidade de absorção da mão de obra não qualificada que chega à cidade. Essas atividades são geradoras de empregos e de atividades ao seu nível mesmo e a níveis superiores. Assim, elas contribuem com o progresso da economia urbana. Essas atividades reclamam um percentual considerável de seus ‘in-puts’ a outros produtores nacionais e da sua própria região. Elas contribuem, de certa maneira, para devolver ainda mais dinâmicas aos setores dinâmicos do país e para transmitir a vitalidade ao mundo rural, assim incluído em um circuito monetário mais vasto”.
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