O ESPAÇO PÚBLICO SOB A LÓGICA FRAGMENTÁRIA
PRÁTICAS ESPACIAIS, NOVAS DISTINÇÕES E INSURGÊNCIAS
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2023v15n25.13709Palavras-chave:
Fragmentação socioespacial, espaços públicos, práticas espaciais, Maringá (PR)Resumo
O objetivo do artigo é compreender como o processo de fragmentação socioespacial se relaciona com as novas distinções sociais e as práticas realizadas nos espaços públicos das cidades brasileiras. Nas praças, as barreiras simbólicas entre os distintos grupos (quando em co-presença) e a segmentação temporal das atividades (e usuários) são identificadas como indícios da sociabilidade fragmentária, tanto no sentido da afirmação, como de negação do direito à cidade. Discutimos também a produção de novos espaços públicos efêmeros, os chamados "picos''. Neles pode-se identificar a força política das insurgências na realização de festas clandestinas, no contexto das restrições impostas pela pandemia da covid-19. Como estudo de caso empírico, o foco recai em espaços públicos da cidade de Maringá (PR), nos quais foram aplicadas enquetes, realizadas observações de campo, além de levantamento na mídia digital e de entrevistas com moradores.
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