O ESPAÇO PÚBLICO SOB A LÓGICA FRAGMENTÁRIA

PRÁTICAS ESPACIAIS, NOVAS DISTINÇÕES E INSURGÊNCIAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/2448-1092.2023v15n25.13709

Palavras-chave:

Fragmentação socioespacial, espaços públicos, práticas espaciais, Maringá (PR)

Resumo

O objetivo do artigo é compreender como o processo de fragmentação socioespacial se relaciona com as novas distinções sociais e as práticas realizadas nos espaços públicos das cidades brasileiras. Nas praças, as barreiras simbólicas entre os distintos grupos (quando em co-presença) e a segmentação temporal das atividades (e usuários) são identificadas como indícios da sociabilidade fragmentária, tanto no sentido da afirmação, como de negação do direito à cidade. Discutimos também a produção de novos espaços públicos efêmeros, os chamados "picos''. Neles pode-se identificar a força política das insurgências na realização de festas clandestinas, no contexto das restrições impostas pela pandemia da covid-19. Como estudo de caso empírico, o foco recai em espaços públicos da cidade de Maringá (PR), nos quais foram aplicadas enquetes, realizadas observações de campo, além de levantamento na mídia digital e de entrevistas com moradores.

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Publicado

09-04-2024

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ROXO, Rafael; GÓES, Eda Maria. O ESPAÇO PÚBLICO SOB A LÓGICA FRAGMENTÁRIA: PRÁTICAS ESPACIAIS, NOVAS DISTINÇÕES E INSURGÊNCIAS. Revista Cidades, Brasil, v. 15, n. 25, p. 55–79, 2024. DOI: 10.36661/2448-1092.2023v15n25.13709. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/13709. Acesso em: 11 mar. 2025.