A CIDADE POR INTERMITÊNCIA
DOS TEMPOS DA FESTA A UM URBANISMO DOS TEMPOS
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2011v8n13.12715Palavras-chave:
Festa, Evento, Cidade efêmera, Urbanismo dos tempos, Conforto urbanoResumo
O autor propõe uma reflexão sobre a festa como reencontro possível na cidade pós-moderna, um momento de troca, uma experiência e uma certeza comum face à explosão dos tempos, dos espaços, das organizações e das mobilidades, uma pausa face à pressão temporal e à ditadura da urgência, uma temporalidade essencial frente ao apagamento progressivo dos grandes ritmos coletivos. Explora-se o evento festivo, espaço-tempo efêmero e cíclico, objeto híbrido e fractal que se estende e muda de escalas, de temporalidades, de periodicidade, de público, de sentido e de forma. É certo que a festa tem muitas coisas a dizer à cidade, à geografia e ao urbanismo; propõe-se fazer dela um laboratório e uma plataforma de inovação urbana. Insiste-se no interesse da transferência de alguns elementos do extraordinário da festa ao quotidiano urbano, do excepcional ao ordinário, dos tempos da festa a um urbanismo dos tempos e dos sentidos que cuida da cidade e de seus usuários.
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