AS NOVAS FRONTEIRAS DA GENTRIFICAÇÃO NA TEORIA URBANA CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2015v12n20.11961Palavras-chave:
Gentrificação, Teoria crítica urbana, Produção social do espaço, FronteiraResumo
Partindo de uma perspectiva ou abordagem trialética que o termo “fronteira” empresta ao estudo da gentrificação, a discussão que desencadearemos em torno da gentrificação estruturar-se-á em duas partes essenciais. A primeira visa a fazer uma cartografia conceitual da gentrificação e de como o processo tem evoluído nos estudos urbanos, desde os anos 60, à luz das principais hipóteses explicativas que a enformam. A segunda visa a mapear as principais fronteiras e desafios que se colocam à investigação do processo: a sua polêmica relação com as políticas públicas de reabilitação urbana; os equívocos do seu contributo para o mix social e residencial; as máscaras de bondade institucional que a regeneração urbana e a tese da cidade criativa representam para a produção da cidade como máquina de crescimento; a expansão territorial, pluriescalar e glocal da gentrificação como estratégia ideológica a serviço de um urbanismo global, neoliberal e revanchista.
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