CIDADES EXCÊNTRICAS OU NOVAS PERIFERIAS?

Palavras-chave: Centralidade, Urbanização, Arranjos espaciais, Belo Horizonte, Brasil

Resumo

Mudanças desencadeadas pela III Revolução Industrial afetaram a distribuição espacial da produção e da população, desafiando concepções arraigadas de centralidade e de rede urbana. Nossa meta é discutir as mudanças nas concepções de centralidade no âmbito da urbanização contemporânea, tendo como referencial empírico a região metropolitana de Belo Horizonte, no Sudeste do Brasil. Assim, a partir de uma abordagem teórico-conceitual sobre centralidades, polos e posição de centralidade, o contexto espacial da região metropolitana de Belo Horizonte é explorado, por estar experimentando uma crescente dispersão espacial das atividades produtivas, da população e do poder políticoadministrativo, em contraste com uma tradição histórica de forte centralidade em relação à periferia. Para encerrar, após analisar os resultados espaciais e as perspectivas para a região metropolitana de Belo Horizonte, são elencadas algumas questões para ajudar a entender os desafios colocados para o planejamento metropolitano, que usualmente prevalecem na escala local/metropolitana, ainda mais em um contexto de articulação econômica com processos globais mais gerais e exigências socioambientais e políticas.

Biografia do Autor

Ester Limonad, Universidade Federal Fluminense - UFF

Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro/RJ, Brasil

Heloisa Soares de Moura Costa, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, Brasil

Publicado
06-01-2021