CIDADES EXCÊNTRICAS OU NOVAS PERIFERIAS?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/2448-1092.2015v12n21.11944

Palavras-chave:

Centralidade, Urbanização, Arranjos espaciais, Belo Horizonte, Brasil

Resumo

Mudanças desencadeadas pela III Revolução Industrial afetaram a distribuição espacial da produção e da população, desafiando concepções arraigadas de centralidade e de rede urbana. Nossa meta é discutir as mudanças nas concepções de centralidade no âmbito da urbanização contemporânea, tendo como referencial empírico a região metropolitana de Belo Horizonte, no Sudeste do Brasil. Assim, a partir de uma abordagem teórico-conceitual sobre centralidades, polos e posição de centralidade, o contexto espacial da região metropolitana de Belo Horizonte é explorado, por estar experimentando uma crescente dispersão espacial das atividades produtivas, da população e do poder políticoadministrativo, em contraste com uma tradição histórica de forte centralidade em relação à periferia. Para encerrar, após analisar os resultados espaciais e as perspectivas para a região metropolitana de Belo Horizonte, são elencadas algumas questões para ajudar a entender os desafios colocados para o planejamento metropolitano, que usualmente prevalecem na escala local/metropolitana, ainda mais em um contexto de articulação econômica com processos globais mais gerais e exigências socioambientais e políticas.

Biografia do Autor

  • Ester Limonad, Universidade Federal Fluminense - UFF

    Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro/RJ, Brasil

  • Heloisa Soares de Moura Costa, Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG

    Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG, Brasil

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Publicado

06-01-2021

Como Citar

LIMONAD, Ester; COSTA, Heloisa Soares de Moura. CIDADES EXCÊNTRICAS OU NOVAS PERIFERIAS?. Revista Cidades, Brasil, v. 12, n. 21, 2021. DOI: 10.36661/2448-1092.2015v12n21.11944. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/11944. Acesso em: 10 mar. 2025.