ÁREAS CENTRAIS URBANAS E MOVIMENTOS DE MORADIA: TRANSGRESSÃO, CONFRONTOS E APRENDIZADOS
DOI:
https://doi.org/10.36661/2448-1092.2016v13n22.11925Palavras-chave:
Habitação social, Áreas centrais urbanas, Urbanização insurgente, Ocupações e lutas urbanasResumo
O gigantesco processo de construção de cidades ocorrido no Brasil durante décadas do século XX deixou para trás o rastro da urbanização precária, da violência e das iniquidades. Periferias das metrópoles espraiaram-se, enquanto áreas de preservação ambiental foram ocupadas haja vista a ausência de políticas urbanas e de habitação apropriadas. As áreas centrais de diversas metrópoles perderam população permanente durante as últimas décadas, em que pese seu potencial, do ponto de vista de oportunidades de trabalho, serviços e inclusão. Diante da demanda por habitação, os movimentos urbanos têm promovido ocupações organizadas de terras e prédios em regiões bem localizadas, com intuito de pressionar os governos por políticas de habitação e denunciar propriedades que não cumprem função social. A esses processos de lutas têm sido associados mecanismos de construção de cidadania insurgente, cidadania transgressiva e construção de aprendizados a partir dos confrontos e lutas, conforme alguns casos descritos neste artigo.
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