ÁREAS CENTRAIS URBANAS E MOVIMENTOS DE MORADIA: TRANSGRESSÃO, CONFRONTOS E APRENDIZADOS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/2448-1092.2016v13n22.11925

Palavras-chave:

Habitação social, Áreas centrais urbanas, Urbanização insurgente, Ocupações e lutas urbanas

Resumo

O gigantesco processo de construção de cidades ocorrido no Brasil durante décadas do século XX deixou para trás o rastro da urbanização precária, da violência e das iniquidades. Periferias das metrópoles espraiaram-se, enquanto áreas de preservação ambiental foram ocupadas haja vista a ausência de políticas urbanas e de habitação apropriadas. As áreas centrais de diversas metrópoles perderam população permanente durante as últimas décadas, em que pese seu potencial, do ponto de vista de oportunidades de trabalho, serviços e inclusão. Diante da demanda por habitação, os movimentos urbanos têm promovido ocupações organizadas de terras e prédios em regiões bem localizadas, com intuito de pressionar os governos por políticas de habitação e denunciar propriedades que não cumprem função social. A esses processos de lutas têm sido associados mecanismos de construção de cidadania insurgente, cidadania transgressiva e construção de aprendizados a partir dos confrontos e lutas, conforme alguns casos descritos neste artigo.

Biografia do Autor

  • Francisco de Assis Comaru, Universidade Federal do ABC - UFABC

    Professor de planejamento urbano e ambiental Universidade Federal do ABC

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Publicado

05-01-2021

Como Citar

COMARU, Francisco de Assis. ÁREAS CENTRAIS URBANAS E MOVIMENTOS DE MORADIA: TRANSGRESSÃO, CONFRONTOS E APRENDIZADOS. Revista Cidades, Brasil, v. 13, n. 22, 2021. DOI: 10.36661/2448-1092.2016v13n22.11925. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/cidades/article/view/11925. Acesso em: 10 mar. 2025.