Da membrana plasmática à inclusão: Uma estratégia didática desenvolvida para o ensino acessível de Física e Biofísica

Palavras-chave: Educação Especial, Inclusão, Atividades Práticas, Discapacidade Visual

Resumo

O ensino de física e biofísica apresenta desafios no que diz respeito ao envolvimento dos alunos e à compreensão de conceitos abstratos. No contexto da educação especial e inclusiva, a prática docente vai além dos métodos tradicionais, exigindo empatia e uma verdadeira inclusão dos alunos na sala de aula. Este artigo apresenta uma proposta didática desenvolvida por estudantes do curso de Ciências Biológicas, durante a disciplina de Biofísica, demonstrando a viabilidade de incluir alunos com deficiência visual em atividades práticas que abordam conteúdos de física. Essa abordagem utiliza materiais de baixo custo e fácil acesso, permitindo que os alunos construam seu conhecimento de forma efetiva. A avaliação dos alunos foi positiva frente a metodologia apresentada.

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Biografia do Autor

Brenda Almeida Lima, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Conservação e Manejo de Recursos Naturais na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Pós- Graduanda em Patrimônio Espeleológico na Universidade de Passo Fundo (UPF), Pós- Graduada em Gestão de Riscos e Emergências Ambientais na Faculdade Unyleya, e Graduada em Bacharelado em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Dispõe de formação em ensino profissional de nível Técnico de Enfermagem e Técnico em Segurança do Trabalho. Trabalhou com prospecção, monitoramento biológico e climático para estudos de analise de relevância em cavidades subterrâneas em consultoria ambiental. Possui experiência em microbiologia e biotecnologia ambiental com ênfase em microrganismos com potencial biotecnológico; prospecção de substâncias bioativas como enzimas e antimicrobianos; biorremediação aplicada a tolerância a metais pesados; degradação de fontes de carbono; analise fisico-quimica e bioindicadores de água e solo. Atualmente desenvolve pesquisa com fauna de invertebrados e bioprospecção de microrganismos que possuem potencial biotecnológico do solo de cavernas ferríferas na região de Carajás.

Aline Correa de Carvalho, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Graduada em Biomedicina pela Universidade Federal do Pará (2006), mestre e doutora em Doenças Tropicais pelo Núcleo de Medicina Tropical (NMT), Universidade Federal do Pará (2014). Tem experiência em Pesquisa e Docência nas áreas de Parasitologia humana, Imunologia (básica e clínica), Citologia, Histologia, Embriologia, Microbiologia, Bioquímica (básica e clínica), Biofísica, Metodologia da Pesquisa, Informática aplicada à saúde, Genética Humana; e Neurociências, com ênfase em Sistema Visual e Doenças Tropicais, atuando principalmente nos seguintes temas: Eletrorretinografia Multifocal, Eletrofisiologia Visual, Afecções visuais relacionadas à Doenças Tropicais, especificamente Leishmaniose humana e canina, Doença de Chagas, Toxoplasmose Ocular, Malária e Criptococose; Análises clínicas; e doenças crônicas. Professora adjunta da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, onde atua nos cursos de Biologia e Saúde Coletiva nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, desempenhando também atividades administrativa.

Publicado
07-06-2024
Como Citar
LIMA, B.; ROCHA, I.; CARVALHO, A.; JEDLICKA, L. Da membrana plasmática à inclusão: Uma estratégia didática desenvolvida para o ensino acessível de Física e Biofísica. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 7, n. 1, p. 654-674, 7 jun. 2024.
Seção
Propostas Didáticas