A Leitura de Texto de Divulgação Científica no Ensino de Cinética Química
Resumo
A presente proposta didática contempla uma prática de leitura vivenciada numa aula de Química do Ensino Médio. Para tanto fez-se uso de texto de divulgação científica devido a sua forma de linguagem ser mais acessível aos estudantes. Apresentamos a prática da leitura em uma turma que contemplou o conteúdo de cinética química. Os alunos foram divididos em grupos para a realização da leitura, posteriormente realizou-se uma escrita por meio de respostas à perguntas e, um diálogo acerca do TDC. Os resultados apresentados indiciam que a leitura oportunizou uma apropriação da linguagem química e otimizou as relações do conteúdo químico e o cotidiano, o que qualifica os sentidos atribuídos ao aprender cinética química.
Downloads
Referências
CUNHA, M. B. da; GIORDAN, M. A divulgação Científica na Sala de Aula: Implicações de um Gênero. In: __________ (Org.) Divulgação Científica na Sala de Aula. Ijuí, Ed. Unijuí, 2015, p. 67 – 86.
FERREIRA, L. N. de A.; QUEIROZ, S. L. Artigos da revista Ciência Hoje como recurso didático no ensino de química. Química Nova, v. 34, n. 2, p. 354-360, 2011.
FERREIRA, L. N. de A.; QUEIROZ, S. L. Textos de Divulgação Científica no Ensino de Ciências: uma revisão. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v.5, n.1, p.3-31, 2012.
FERREIRA, L. N. de A.; QUEIROZ, S. L. Utilização de Textos de Divulgação Científica em Salas de Aula de Química. In: CUNHA, M. B. da; GIORDAN, M. (Org.) Divulgação Científica na Sala de Aula. Ijuí, Ed. Unijuí, 2015, p. 131 – 160.
FLOR, C. C. Na busca de ler para ser em aulas de química. Ijuí: ED. UNIJUÌ, 2015, 208p.
FRANCISCO JUNIOR, W. E.. Estratégias de Leitura e Educação Química: Que relações? In: Química Nova na Escola, vol. 32, n° 4, nov 2010, p. 220-226.
MALDANER O. A. Formação de Professores para um Contexto de Referência Conhecido. In: NERY, B. K. ; ________ (Org.). Formação de professores: compreensões em novos programas e ações. Ijuí, Ed. UNIJUÍ, 2014, p. 15 – 42.
MORTIMER, E. F. Aprender ciências: tensões e diálogos entre a linguagem comum e a linguagem científica. In: Cláudia Regina Flores; Suzani Cassiani. (Org.). Tendências contemporâneas nas pesquisas em Educação Matemática e Científica: sobre linguagens e práticas culturais. 1ed.Campinas: Mercado de Letras, 2014, v. , p. 185-202.
SACKS, O. Tio Tungstênio: Memorias de uma Infância Química. Trad. Laura Teixeira Motta, Brochura, 1ª ed., 2011.
SCHWARCZ, J. Barbies, bambolês e bolas de bilhar: 67 deliciosos comentários sobre a fascinante química do dia a dia. Trad. José Maurício Gradel, Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
TARGINO DE MOURA, F.; SOUSA, R.; E SÁ CARNEIRO, C. O ensino de Química Contextualizado: as vozes discentes. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 1, n. 3, 17 fev. 2019.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
WENZEL J. S.; MALDANER O. A. A prática da escrita e da reescrita orientada no processo de significação conceitual em aulas de química. In: Ensaio, Belo Horizonte, v.18, n. 2, p. 129 – 146, maio-agosto 2016.
WOLKE, R. L., O que Einstein disse a seu Cozinheiro: a Ciência na Cozinha. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. 300 p.
Copyright (c) 2019 Jonatan Josias Zismann, Judite Scherer Wenzel, Sabrina Back
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.