AS OUTRAS MARGENS DO RIO

História e memória a partir de imagens de um bote entre o sertão e o litora

  • Maria de Fátima Oliveira Universidade Estadual de Goiás
  • Ademir Luiz da Silva Universidade Estadual de Goiás
Palavras-chave: Cultura ribeirinha, memória, imagem, fotografia

Resumo

Este artigo pretende mostrar, a partir da análise da imagem de um bote do rio Tocantins, aspectos da cultura e cotidiano da vida ribeirinha nas longas viagens fluviais das cidades localizadas no Alto Tocantins até o porto de Belém (PA). Essas embarcações movidas à força humana (entre 12 e 24 remeiros) gastavam em uma viagem de ida e volta entre quatro e seis meses de duração, e foram o meio de transporte mais utilizado na região desde o século XIX até meados do século XX, quando da abertura da rodovia Belém-Brasília. A imagem em foco é vista pela perspectiva de um lugar de memória (Nora, 1993) sendo, portanto, um precioso documento histórico, vestígio do passado que faz parte da História da vida ribeirinha tocantinense

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Biografia do Autor

Maria de Fátima Oliveira, Universidade Estadual de Goiás

Doutora em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e professora na Universidade Estadual de Goiás (UEG) no curso de Licenciatura em História. Docente do programa de mestrado interdisciplinar Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER) da UEG. Realizou pós-doutorado na UFG.

Ademir Luiz da Silva, Universidade Estadual de Goiás

Doutor em História pela Universidade Federal de Goiás e professor na Universidade Estadual de Goiás, nos cursos de História e Arquitetura e Urbanismo. Docente do programa de mestrado interdisciplinar Territórios e Expressões Culturais no Cerrado (TECCER). Realizou pós-doutorado em Poéticas Visuais e Processos de Criação pela FAV/UFG

Publicado
05-06-2018
Como Citar
OLIVEIRA, M.; SILVA, A. AS OUTRAS MARGENS DO RIO. Fronteiras: Revista Catarinense de História, n. 27, p. 169, 5 jun. 2018.