História Pública e questões socialmente vivas
uma reflexão sobre as potencialidades da temática do integralismo brasileiro na divulgação histórica
DOI:
https://doi.org/10.36661/2238-9717.2025n45.14929Palavras-chave:
História Pública, Integralismo brasileiro, Questões socialmente vivasResumo
O objetivo deste artigo é promover uma reflexão sobre a importância da História Pública no tratamento das chamadas “questões socialmente vivas” no Brasil do Tempo Presente, a partir da experiência do integralismo, a maior organização fascista fora da Europa durante o período entreguerras. O movimento da História Pública no Brasil tem se caracterizado pela adoção de uma agenda de defesa da democracia e da cidadania, com destaque para a promoção de práticas que favoreçam às memórias subterrâneas. Nesse sentido, acreditamos que a temática do integralismo merece destaque na compreensão da cultura política autoritária brasileira e suas especificidades em meados do século XX, assim como as conexões transnacionais com movimentos como os fascismos europeus. A compreensão da trajetória histórica das direitas e extremas direitas é um caminho importante para a ampliação das consciências históricas e valorização da democracia, haja visto que é possível identificar traços autoritários que permanecem na sociedade brasileira atual.