Noção de mobilidade em Lafont

retrato de uma mulher negra no Ocidente como externalização da africanidade

Resumo

O livro de Anne Lafont, Une africaine au louvre en 1800: la place du modèle [Uma africana no Louvre] (2022), motivo desta resenha, nos propõe algumas importantes reflexões. A autora é uma historiadora da arte francesa, pesquisadora e professora na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Com alguns projetos na área de história da arte, também é reconhecida por seu livro L’Art et la Race. L’Africain (tout) contre l’oeil des Luimères [A arte e a raça – O africano de (e ao) encontro do olhar iluminista] (2019), que pensa o lugar de corpos negros na arte ocidental como também sujeitos de posição ativa nas construções de suas imagens. Assim, Uma africana no Louvre surge como adaptação de uma conferência ministrada no Instituto Warburg, em Londres, no dia 24 de janeiro de 2018, que toma forma também a partir de suas pesquisas a respeito da arte francesa dos séculos XVIII e XIX em sua ligação com o mundo atlântico.

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Referências

LAFONT, Anne. Uma africana no Louvre. Trad. Ligia Fonseca Ferreira. – 1 ed. – Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2022, 88 p.

Publicado
25-01-2024
Como Citar
TREVELIN, G. Noção de mobilidade em Lafont. Fronteiras: Revista Catarinense de História, n. 43, p. 265-269, 25 jan. 2024.
Seção
Resenhas