Limites sociais e simbólicos na cidade de Pathyris no Alto Egito (séculos II-I a.C.)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/2238-9717.2022n40.12943

Palavras-chave:

Arquivos antigos, Relações Interpessoais, Análise Social de Redes

Resumo

Este artigo questiona e testa a delimitação de grupos na Antiguidade a partir de dados empíricos da pequena comunidade de Pathyris, ao sul do Egito (186-88 a.C.). Por meio do estudo de 382 textos associados a 16 arquivos familiares e a partir de uma perspectiva distinta da noção de rede, a autora salta entre escalas, perspectivas e métodos para demonstrar a relevância da Análise de Redes para o estudo de fronteiras em comunidades antigas, mas com um olhar crítico. Ao fazer isso, ela analisa uma rede socioeconômica que representa a comunidade, bem como as suas sub-redes masculinas e femininas antes de explorar a interseção entre esses grupos. A ausência de divisões claras observadas entre atributos estudados como sexo, etnia e status legal a leva a concluir que nenhum destes aspectos parece ter representado limites sociais estritos que ditavam as interações dos habitantes.

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Publicado

16-08-2022

Como Citar

TAMBS, Lena. Limites sociais e simbólicos na cidade de Pathyris no Alto Egito (séculos II-I a.C.). Fronteiras: Revista Catarinense de História, Brasil, n. 40, p. 164–205, 2022. DOI: 10.36661/2238-9717.2022n40.12943. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/FRCH/article/view/12943. Acesso em: 13 abr. 2025.