Colonizando a floresta
migrantes do Oeste catarinense e a abertura da Transamazônica (1972)
DOI:
https://doi.org/10.29327/253484.1.39-5Palavras-chave:
Migração, Incra, Transamazônica, CatarinensesResumo
Esse estudo tem por objetivo analisar uma experiência migratória ocorrida em 1972, buscando ocupar a região da rodovia BR-230 (Transamazônica) com colonos oriundos do Oeste Catarinense. Por parte do estado nacional, o Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) estimulou estes pequenos agricultores a construir um novo Eldorado e enriquecer praticando agricultura em solos férteis. Somado a isso, jornais e revistas locais buscaram noticiar a saga destes colonos como um objetivo patriótico e, de certa forma, civilizatório na região Norte do Brasil. Com isso, argumentamos que um processo migratório localizado e relativamente diminuto pode auxiliar no entendimento de um momento histórico vivido pela nação ou por aquela sociedade em especial. As fontes utilizadas para essa pesquisa são, entre outras, a Revista Celeiro Catarinense e relatórios de vigilância do Serviço de Segurança e Informações (SSI) lavrados na década de 1970.