Proposta de um modelo tátil para o ensino de Química Orgânica para deficientes visuais

Palavras-chave: Modelo didático, Inclusão, Ensino de Ciências

Resumo

Esta proposta tem como objetivo discorrer sobre a elaboração de um modelo didático que facilite o ensino de Química Orgânica para estudantes com deficiência visual e passível de aplicação para outras estruturas químicas.  O ensino de Química muitas vezes se mostra de difícil compreensão por trabalhar conteúdos abstratos, o que ocasiona muitas dificuldades de aprendizagem para os estudantes da educação básica e superior, além de gerar visões equivocadas sobre essa ciência. Desta forma, destacamos a importância do uso de modelos didáticos táteis que possibilitam a percepção de estruturas moleculares na dimensão macroscópica, seja para alunos com deficiência visual ou normovisuais na área de química orgânica. Partimos de um sobrevôo pela literatura da área para mostrar a importância da educação inclusiva e as dificuldades de se compreender o ensino de Química, principalmente pela complexidade e constante uso de modelos teóricos apresentados apenas oralmente pelos docentes. O modelo didático tátil proposto aponta um caminho que contribui para o ensino de Química Orgânica, especificamente o conteúdo de hidrocarbonetos e com o rol de pesquisas que se dedicam a um ensino de Química mais inclusivo e produção de materiais didáticos

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Biografia do Autor

Ingrid Nunes Derossi, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2010), mestre em Educação Química - História da Ciência e Ensino (2013) e doutora em Educação Química - História da Ciência e Ensino (2018), com período sanduíche na Universidade de Giessen, na Alemanha em 2015-2016 como bolsista CAPES pelo PDSE. Foi tutora presencial do curso de Química modalidade a distância, no qual ministrou aulas prática e teóricas de diferentes disciplinas de química na Universidade Federal de Juiz de Fora, no período de 2012 a 2015 e tutora a distância em 2017. Foi professora substituta no curso de Licenciatura em Química na Universidade Federal de Santa Catarina no campus Blumenau (2018). Atualmente é professora dos cursos de Licenciatura em Química, Licenciatura em Pedagogia EaD, especialização Ciência é dez!, mestrado profissional em Química na Universidade Federal do Triângulo Mineiro no campus de Iturama. Tem experiência na área de Ensino de Química, na área de História da Ciência e Ensino, Mulheres na ciência, Ciências e criatividade.

Leila Kátia Silva Gonçalves, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Graduada em Química - Licenciatura pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Publicado
19-12-2024
Como Citar
DEROSSI, I.; GONÇALVES, L. Proposta de um modelo tátil para o ensino de Química Orgânica para deficientes visuais. Revista Insignare Scientia - RIS, v. 7, n. 4, p. 389-403, 19 dez. 2024.
Seção
Propostas Didáticas