Etnomatemática como método de pesquisa e ensino: Liberdades reguladas e contraconduta

Autores

  • Juliana Batista Pereira dos  Santos Escola Estadual de Ensino Médio Bibiano de Almeida - Seduc RS.
  • Valdirene Teixeira Flor Viana  Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS.
  • Luis Tiago Ostemberg Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS.
  • Isabel Machado de Lara Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS.

DOI:

https://doi.org/10.36661/2595-4520.2022v5n5.13267

Palavras-chave:

Etnomatemática, Liberdades reguladas, Método de ensino, Contraconduta

Resumo

Este artigo objetiva refletir sobre o modo como a Etnomatemática, vista como método de pesquisa e ensino, possibilita colocar sob suspeita as liberdades reguladas e o poder disciplinador da Matemática. Teoricamente, se alicerça nos estudos de Foucault sobre poder, saber, disciplina e exame, e as contribuições de Wittgenstein sobre formas de vida e jogos de linguagem. Metodologicamente, analisa os resultados de dois estudos, um deles desenvolvido com professores e outro com estudantes. Mostra que os
professores participantes da pesquisa em suas enunciações, alegaram que a “liberdade" é disponibilizada aos estudantes, ou seja, que todos são incentivados a criar diferentes estratégias de resolução das situações matemáticas. Evidencia que ao considerar a Etnomatemática como um método de pesquisa e ensino criam-se condições para pensar a Matemática de um modo mais humanista, pois possibilita que os estudantes, ao
reconhecer diferentes modos de matematizar, presentes em outras formas de vida, se posicionem frente à hegemonização do conhecimento matemático como um movimento de contraconduta.

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Biografia do Autor

  • Juliana Batista Pereira dos  Santos, Escola Estadual de Ensino Médio Bibiano de Almeida - Seduc RS.



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Publicado

21-12-2022

Como Citar

Etnomatemática como método de pesquisa e ensino: Liberdades reguladas e contraconduta. Revista Insignare Scientia - RIS, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 240–255, 2022. DOI: 10.36661/2595-4520.2022v5n5.13267. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/13267. Acesso em: 1 mar. 2025.