Amplitude conceitual acerca do ensino híbrido na educação brasileira: inovação, modalidade ou “nome fantasia”?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/2595-4520.2023v6n1.13160

Palavras-chave:

Ensino híbrido, Confusão terminológica, Inovação em educação

Resumo

As tecnologias são protagonistas de processos interativos de ensino e aprendizagem global e, exercem papéis diferenciados no contexto educacional, ora como instâncias mediadoras que viabilizam e potencializam a comunicação, interação e aprendizagem, ora como elementos impeditivos ou dificultantes desse processo. Dado o abismo social e econômico agravado pela pandemia Covid-19, tal antagonismo parece fruto de esvaziamento epistemológico quanto ao papel das TIC na educação e, recentemente, ao escopo do hibridismo na educação. Ora considerado como abordagem que mescla sincronia e assincronia, ora como “nome fantasia” ou algo inexistente em âmbito da legislação educacional, parece surgir no país como algo que transcende esses aspectos no sentido de constituir um processo pedagógico inovador que demanda novos olhares e epistemologia. O objetivo da pesquisa foi evidenciar o que a literatura nacional aponta sobre inovação em educação e de que forma o hibridismo é concebido. Por meio de análise qualitativa em um corpus de 102 artigos acadêmicos, resultados indicam que o hibridismo é associado à inovação em educação demandando esforços institucionais em colaboração para a constituição de uma nova cultura, seja em âmbito escolar, seja na formação de professores nas instituições de ensino superior.

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Biografia do Autor

  • Fabiana Diniz Kurtz, UNIJUI

    Doutora em Educação nas Ciências (Unijuí) com Doutorado Sanduíche em
    TIC na Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa com bolsa CAPES. Mestre
    em Estudos Linguísticos (UFSM) e Licenciada em Letras - Português e Inglês (UFSM). É professora
    adjunta nível II da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNijuí)
    onde atua no Programa de Pós-Graduação em Educação nas Ciências (PPGEC) e no Curso de
    Letras. É líder do Grupo de Pesquisa "Mongaba": Educação, Linguagens e Tecnologia. Membro
    da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) desde 2014, possui
    experiência e atuação na área de Formação de Professores com ênfase em Tecnologias de
    Informação e Comunicação na educação, Educação a Distância, Linguística Aplicada, Ensino de
    Inglês para Fins Acadêmicos.

  • Denilson Rodrigues da Silva, Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões

    Doutor em Educação nas Ciências (Unijuí), cursando Pós-Doutorado
    no mesmo Programa com bolsa Capes. Mestre em Ciência da Computação (PUCRS) e Bacharel
    em Sistemas de Informação (Unifra). É professor adjunto da Universidade Regional Integrada do
    Alto Uruguai e das MIssões (URI) vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ensino Científico
    e Tecnológico e ao Curso de Ciência da Computação. Possui experiência e atuação na área de
    Computação e Educação, com ênfase em temas de Pensamento Computacional, Programação,
    Educação a Distância, dentre outros.

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Publicado

04-05-2023

Como Citar

Amplitude conceitual acerca do ensino híbrido na educação brasileira: inovação, modalidade ou “nome fantasia”?. Revista Insignare Scientia - RIS, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 215–238, 2023. DOI: 10.36661/2595-4520.2023v6n1.13160. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/13160. Acesso em: 2 mar. 2025.