Amplitude conceitual acerca do ensino híbrido na educação brasileira: inovação, modalidade ou “nome fantasia”?
Resumo
As tecnologias são protagonistas de processos interativos de ensino e aprendizagem global e, exercem papéis diferenciados no contexto educacional, ora como instâncias mediadoras que viabilizam e potencializam a comunicação, interação e aprendizagem, ora como elementos impeditivos ou dificultantes desse processo. Dado o abismo social e econômico agravado pela pandemia Covid-19, tal antagonismo parece fruto de esvaziamento epistemológico quanto ao papel das TIC na educação e, recentemente, ao escopo do hibridismo na educação. Ora considerado como abordagem que mescla sincronia e assincronia, ora como “nome fantasia” ou algo inexistente em âmbito da legislação educacional, parece surgir no país como algo que transcende esses aspectos no sentido de constituir um processo pedagógico inovador que demanda novos olhares e epistemologia. O objetivo da pesquisa foi evidenciar o que a literatura nacional aponta sobre inovação em educação e de que forma o hibridismo é concebido. Por meio de análise qualitativa em um corpus de 102 artigos acadêmicos, resultados indicam que o hibridismo é associado à inovação em educação demandando esforços institucionais em colaboração para a constituição de uma nova cultura, seja em âmbito escolar, seja na formação de professores nas instituições de ensino superior.
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Copyright (c) 2023 Fabiana Diniz Kurtz, Denilson Rodrigues da Silva
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