Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia como Sistemas Sociais Autopoiéticos

Autores

  • Renato Avellar de Albuquerque UFRGS/IFRS
  • Michelle Camara Pizzato UFRGS/IFRS

DOI:

https://doi.org/10.36661/2595-4520.2021v4i3.12142

Palavras-chave:

Niklas Luhmann;, políticas públicas;, ensino de ciências;, autopoiese.

Resumo

O presente artigo apresenta uma abordagem do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, como representativo do conjunto dos Institutos Federais (IFs), analisado sob a perspectiva da Teoria dos Sistemas Sociais, desenvolvido pelo sociólogo Niklas Luhmann, em sua função voltada à oferta e apoio ao ensino de ciências. Os autores buscam mostrar como os IFs se comportam enquanto um sistema autopoiético do tipo organizacional, tendo um de seus sentidos originais a tarefa de se tornar uma instituição de referência e excelência no ensino de ciências. Através da análise dos documentos normativos, das atas de colegiado de um curso de Licenciatura em Ciências da Natureza e de entrevistas, é possível identificar mecanismos de adaptação e atualização institucional. A conclusão aponta que o modelo teórico traduz as observações de funcionamento dos IFs e pode indicar como estes mecanismos transformam decisões e autorreferências em funções institucionais, traduzindo políticas públicas em práticas sociais.

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Publicado

03-03-2021

Como Citar

DE ALBUQUERQUE, Renato Avellar; PIZZATO, Michelle Camara. Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia como Sistemas Sociais Autopoiéticos. Revista Insignare Scientia - RIS, Brasil, v. 4, n. 3, p. 449–468, 2021. DOI: 10.36661/2595-4520.2021v4i3.12142. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RIS/article/view/12142. Acesso em: 1 abr. 2025.