A indissociabilidade entre subjetividade e objetividade em Sartre

Autores

  • Lucas Marques Lessa Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.36661/1983-4012.2024v17n2.14448

Palavras-chave:

Sartre, Fenomenologia, Ontologia

Resumo

Procura-se demonstrar que a ontologia fenomenológica afasta Jean-Paul Sartre dos realismos e dos idealismos clássicos, uma vez que, embora na aparição os dois tipos de seres se dão conjuntamente, seu método aponta para uma distinção entre ser-Em-si e ser-Para-si. Se no plano ontológico os seres encontram-se separados, fenomenologicamente se nota a união entre eles. À vista dessa confluência factual entre esses dois seres, ensejam-se a preeminência da existência por parte em Em-si e a preeminência da significação por parte do Para-si. Sendo assim, trata-se de mostrar ainda que, na intrincada relação entre objetividade e subjetividade, o Para-si, por possuir o condão de outorgar sentido à realidade ôntica, não se encerra em sua facticidade e é capaz de transcendê-la, em que pese se ver diante de situações incontornáveis e por ele não desejadas.

Biografia do Autor

  • Lucas Marques Lessa, Universidade Federal do Espírito Santo

    Mestre em Filosofia – Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

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Publicado

03-12-2024

Como Citar

LESSA, Lucas Marques. A indissociabilidade entre subjetividade e objetividade em Sartre. Intuitio, Brasil, v. 17, n. 2, p. 1–15, 2024. DOI: 10.36661/1983-4012.2024v17n2.14448. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/article/view/14448. Acesso em: 1 abr. 2025.