Vol 16 n 1 (2023)

Dossiê Matrizes do Republicanismo: Soberania e Representação

Realizado nos dias 20 e 21 de março de 2023, o III Colóquio Matrizes do Republicanismo, organizado pelo Prof. Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros (USP/CNPq), teve como tema “Soberania e Representação”. A partir desse tema fundamental e de atualidade incontestável no âmbito das ideias políticas e tendo em vista as matrizes que constituem o Republicanismo, o Colóquio promoveu comunicações, conferências nacionais e uma internacional, buscando fomentar discussões e incentivar reflexões não apenas sobre o tema mencionado, mas também acerca de questões relacionadas a ele e seus desdobramentos, tendo como eixos teóricos os expoentes das matrizes que compõem o Republicanismo e, ainda, pensadores que dialogam direta ou indiretamente com essa tradição do pensamento político. Visando ampliar a divulgação dos trabalhos apresentados no referido Colóquio, a Revista Intuito – UFFS, abre chamada para o “Dossiê Matrizes do Republicanismo: Soberania e Representação”. Esta chamada igualmente tem como objetivo encorajar a reflexão política em torno de teorias políticas delineadas por pensadores vinculados ao Republicanismo e suas diversas matrizes assim como com pensadores e pensadoras que estabelecem em suas obras diálogos com o Republicanismo. Desse modo, a chamada também está aberta para outros autores que possam ter contribuições para o debate sobre o tema proposto.

A Revista Intuitio também recebe, em fluxo contínuo, artigos, resenhas e traduções em outras áreas da Filosofia.

Os artigos devem seguir as Diretrizes dos autores no site da Revista Intuito: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/about/submissions#authorGuidelines

Os artigos devem ser submetidos no site da revista: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/index

Prazo de submissão: 10/12/2023.

  • v. 17 n. 2 (2024) Fenomenologia e Hermenêutica

    04-04-2024

    A Revista Intuitio, vinculada ao PPGFil da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), está com chamada aberta para o dossiê Fenomenologia e Hermenêutica.  

    A tradição fenomenológica tem uma longa e centenária história, desde o seu impulso inicial, com a fenomenologia descritiva e transcendental de Husserl e seu famoso chamado a um retorno “às coisas mesmas”. No entanto, a ideia de fenomenologia sofreu diversas reorientações, senão, verdadeiras reformulações. Já em Heidegger, a fenomenologia hermenêutica não se caracteriza mais como um projeto filosófico de fundamentação da epistemologia por meio de uma ciência da consciência, transformando-se radicalmente, com o propósito de oferecer o caminho para uma ontologia fundamental.

    Especialmente na fenomenologia francesa, a partir dos anos 1930 e 1940, fez-se um movimento em direção à ontologia fenomenológica, mas que era consciente da importância de Husserl para a fenomenologia da percepção e da corporeidade. É nesse movimento que se encontram as perspectivas de Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty, Yvonne Picard, Simone de Beauvoir, Michel Henry, entre outros.

    Por sua vez, depois da virada (Kehre), Heidegger afastou-se gradualmente da hermenêutica. Outros filósofos, ao contrário, apostaram nesse caminho. Este foi o caso da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer e da “longa via” proposta por Paul Ricœur, em diálogo com a linguística, a filosofia analítica e as hermenêuticas particulares.

    Com Emmanuel Levinas, uma contundente concepção coloca em jogo a possibilidade de uma metafenomenologia, ou seja, de uma necessária reformulação da fenomenologia em que a ética é a filosofia primeira. Numerosos debates emergiram desde então, dando lugar à “virada teológica” da fenomenologia.

    Nos anos 1980 e 1990, no ambiente filosófico anglo-saxão, da filosofia analítica e da filosofia da mente, de modo interdisciplinar com a ciência cognitiva e a neurociência, outro grande movimento tem início – a “naturalização” da fenomenologia, em grande medida impulsionado pela teoria da enação e a neurofenomenologia de Francisco Varela. Seus efeitos são perceptíveis até hoje, tanto quanto o questionamento sobre a efetiva viabilidade do projeto de uma fenomenologia naturalizada.

    Esses são apenas alguns dos grandes modelos de fenomenologia e suas possíveis variações, que testemunham a riqueza do movimento fenomenológico e que, por outro lado, colocam inúmeros desafios, entre os quais o da reflexão sobre como pensar a sua unidade.

    A presente chamada de artigos para o Dossier “Fenomenologia e Hermenêutica” tem por objetivo reunir contribuições relevantes sobre questões fenomenológicas acerca dos seguintes temas:

    • A unidade do movimento fenomenológico
    • A fenomenologia transcendental e seus desdobramentos
    • A fenomenologia hermenêutica e seus desdobramentos
    • A fenomenologia francesa
    • A hermenêutica filosófica
    • A fenomenologia e a ética da alteridade
    • A virada teológica da fenomenologia
    • A viabilidade de uma fenomenologia naturalizada

    Editores convidados:

    Prof. Dr. Evandro Pontel (PUC - RS)

    Prof. Dr. Fabio Caprio Leite de Castro (PUC - RS)

    Os textos devem ser submetidos pelo site da Intuitio, seguindo a política editorial da revista:

    https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio

    Prazo para Submissões: 30 de Agosto de 2024

    A Revista Intuitio também recebe, em fluxo contínuo, artigos, resenhas e traduções em outras áreas da Filosofia.

    Saiba mais sobre v. 17 n. 2 (2024) Fenomenologia e Hermenêutica
  • v. 17 n. 1 (2024) Matrizes do Republicanismo: Soberania e Representação (Novo Prazo de Submissão)

    18-09-2023

    Realizado nos dias 20 e 21 de março de 2023, o III Colóquio Matrizes do Republicanismo, organizado pelo Prof. Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros (USP/CNPq), teve como tema “Soberania e Representação”. A partir desse tema fundamental e de atualidade incontestável no âmbito das ideias políticas e tendo em vista as matrizes que constituem o Republicanismo, o Colóquio promoveu comunicações, conferências nacionais e uma internacional, buscando fomentar discussões e incentivar reflexões não apenas sobre o tema mencionado, mas também acerca de questões relacionadas a ele e seus desdobramentos, tendo como eixos teóricos os expoentes das matrizes que compõem o Republicanismo e, ainda, pensadores que dialogam direta ou indiretamente com essa tradição do pensamento político. Visando ampliar a divulgação dos trabalhos apresentados no referido Colóquio, a Revista Intuito – UFFS, abre chamada para o “Dossiê Matrizes do Republicanismo: Soberania e Representação”. Esta chamada igualmente tem como objetivo encorajar a reflexão política em torno de teorias políticas delineadas por pensadores vinculados ao Republicanismo e suas diversas matrizes assim como com pensadores e pensadoras que estabelecem em suas obras diálogos com o Republicanismo. Desse modo, a chamada também está aberta para outros autores que possam ter contribuições para o debate sobre o tema proposto.

    A Revista Intuitio também recebe, em fluxo contínuo, artigos, resenhas e traduções em outras áreas da Filosofia.

    Os artigos devem seguir as Diretrizes dos autores no site da Revista Intuito: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/about/submissions#authorGuidelines

    Os artigos devem ser submetidos no site da revista: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/index

    Novo prazo de submissão: 03/03/2024.

    Saiba mais sobre v. 17 n. 1 (2024) Matrizes do Republicanismo: Soberania e Representação (Novo Prazo de Submissão)
  • v. 15 n. 1, (2023) – Filosofia Política Moderna

    28-04-2023

    A filosofia moderna se caracteriza por uma profunda preocupação com as questões políticas, que perpassam as teorias da maior parte dos filósofos e filósofas da época. O próprio nascimento do Estado Moderno impõe à filosofia o desafio de pensar suas bases em termos de legitimidade perante os súditos. A reflexão sobre a relação entre indivíduo e sociedade é também uma característica fundamental da reflexão filosófica sobre a política daquele período. Desde as preocupações republicanas do humanismo renascentista, passando pelas teorias sobre a soberania e o contratualismo, a filosofia política se constitui como elemento central no pensamento filosófico moderno. Desse modo, o presente número tem como objetivo receber textos que tratam de variados temas relacionados à filosofia política no período moderno, bem como suas inter-relações com outros campos da filosofia, tais como o conhecimento, a ética, a metafísica, a educação, entre outros. Esta chamada também pretende estimular a reflexão sobre as relações do pensamento político moderno com outros momentos históricos, seja do período clássico, seja contemporâneo, tanto em termos de influência quanto de posicionamento crítico.

    Novo prazo para submissões: 15/09/2023

    Editores:
    Prof. Dr. Clóvis Brondani (UFFS)
    Prof. Dr. Odair Neitzel (UFFS)

    Saiba mais sobre v. 15 n. 1, (2023) – Filosofia Política Moderna
  • v. 15 n. 2, (2023) – Governamentalidade(s) e novas tecnologias de gestão da vida

    28-04-2023

    A partir do legado de questões trazidas por autores como Gilbert Simondon, Michel Foucault e Gilles Deleuze, desde a recepção de suas teorizações em suas diversificadas matizes, os debates biopolíticos transbordam para complexas questões acerca dos modos de governamentalidade contemporâneas e suas “tecnologias do eu”. Assim, o presente número tem como objetivo provocar o diálogo acerca dessa noção em interfaces com as novas tecnologias de gestão da vida que emergiram, sobretudo, no alvorecer desse século. Diante desse panorama, é inegável que o dado basilar sobre o qual e no qual se desenham e reconfiguram tais modalidades de dispositivos de poder e de agenciamento do humano, é a vida, tocada e (re)definida a cada instante em sua concretude. Assim, é nessa senda, que se busca refletir as implicações políticas, os desafios éticos, filosóficos e jurídicos diante das crescentes formas de modulações e dos modos pelos quais a vida é agenciada no presente.

    Esta chamada intitulada “Governamentalidade(s) e novas tecnologias de gestão da vida” corrobora um convite aos(às) pesquisadores(as), professores(as), a suscitarem suas pesquisas para a composição deste número temático, tendo por base os seguintes eixos, mas não limitando-se apenas a esses temas: 
     
    - Tecnologias de poder: soberania, disciplina e segurança;
    - Governamentalidade algorítmica: IA e desafios emergentes;
    - Política dos Algoritmos e os Algoritmos da Política;
    - Sociedades do controle: data brother, modulações e regimes de predição;
    - Tecnodiversidade, lutas infocomunicacionais e críticas militantes.


    Prazo final para submissão: setembro de 2023.
     

    Editores Convidados:

    - Prof. Dr. Augusto Jobim do Amaral (PUCRS)
    E-mail: augusto.amaral@pucrs.br

    - Prof. Dr. Evandro Pontel (PUCRS)
    E-mail: epontel@hotmail.com

    Saiba mais sobre v. 15 n. 2, (2023) – Governamentalidade(s) e novas tecnologias de gestão da vida