A associação política em Rousseau

pacto do rico e contrato social

Autores

  • Lucas Mello Carvalho Ribeiro Centro Universitário FAESA, campus Vitória

DOI:

https://doi.org/10.29327/2318183.16.1-6

Palavras-chave:

Rousseau. Pacto do rico. Contrato social. Legitimidade

Resumo

A genealogia do estado civil proposta por Rousseau possui alguns momentos críticos. Talvez o mais crucial deles tem lugar quando o estado de natureza degenera em estado de guerra. Nesse ponto, segundo o diagnóstico do próprio genebrino, a humanidade não tem alternativas senão mudar radicalmente sua maneira de ser. A transformação requerida é justamente o advento do político. Por isso, Rousseau se detém, com tanta minúcia, sobre o problema da associação política. A forma dessa associação, seus fundamentos, finalidades e implicações são esmiuçados tanto no Discurso sobre a desigualdade quanto no Contrato social. O principal objetivo do presente artigo é justamente cotejar as diferentes convenções que, na concepção rousseauniana, dão origem ao corpo político. A contraposição de suas características terá como intuito adicional a refutação de uma importante corrente interpretativa, inaugurada por Victor Goldschmidt, segundo a qual os expedientes associativos hipotetizados no segundo Discurso e no Contrato seriam igualmente válidos, a despeito de suas peculiaridades.

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Publicado

20-12-2023

Edição

Seção

Ética e Filosofia Política Moderna

Como Citar

RIBEIRO, Lucas Mello Carvalho. A associação política em Rousseau: pacto do rico e contrato social. Intuitio, Brasil, v. 16, n. 1, p. 1–21, 2023. DOI: 10.29327/2318183.16.1-6. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/article/view/13809. Acesso em: 12 mar. 2025.