O uso de indicadores para a promoção da sustentabilidade local por meio de plataformas digitais: os casos de Cascavel (Brasil) e Vila Nova de Gaia (Portugal)

Ana Claudia Marangoni Batista Campana; João Francisco Charrua Guerra; Samuel Ronobo Soares; Máriam Trierveiler Pereira

doi:10.36661/2596-142X.2023v5n1.14185

Ana Claudia Marangoni Batista Campana Instituto Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0001-9804-5132
João Francisco Charrua Guerra Universidade de Lisboa https://orcid.org/0000-0003-1918-2273
Samuel Ronobo Soares Instituto Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0002-2027-9374
Máriam Trierveiler Pereira Instituto Federal do Paraná https://orcid.org/0000-0003-0782-6967

DOI: https://doi.org/10.36661/2596-142X.2023v5n1.14185

Palavras-chave: Territorialização da Agenda 2030, ODSLocal, Plano de Metas, Programa Cidades Sustentáveis

Resumo

A Agenda 2030 possui indicadores e metas para a sustentabilidade global, contudo incompatível aos municípios. O objetivo deste trabalho foi analisar a aplicabilidade de metas e indicadores de sustentabilidade local em plataformas digitais por meio de estudo de caso em Cascavel (Brasil) e Vila Nova de Gaia (Portugal), com vistas ao desenvolvimento sustentável global. Foram utilizados o método de revisão bibliográfica e o estudo de caso. Para o efeito, analisaram-se dois programas de promoção à sustentabilidade local – o Programa Cidades Sustentáveis, no Brasil, e a Plataforma ODSLocal, em Portugal. Nos portais dedicados a estes programas, foram abordados dois municípios de médio porte signatários dos programas: Cascavel, no Brasil, e Vila Nova de Gaia, em Portugal – e a partir daí, analisadas as boas práticas municipais, metas e indicadores utilizados, e foi realizada a comparação com os indicadores globais das Nações Unidas. Observou-se que nem os indicadores nem as metas cumprem escrupulosamente as orientações da ONU (pensadas, sobretudo para o nível nacional), mas se adaptam em qualidade e quantidade às dinâmicas e às especificidades locais que procuram acompanhar, num processo vulgarmente conhecido por “localização dos ODS”.

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Biografia do Autor

João Francisco Charrua Guerra, Universidade de Lisboa

Sociólogo, Doutor (2011) e Mestre (2005) em Ciências Sociais pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa) e licenciado em Sociologia e Planeamento pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa. Atualmente é investigador contratado no ICS-ULisboa e, nesta instituição académica, cumpre funções como investigador no SHIFT - Grupo de Investigação Ambiente, Território e Sociedade e no OBSERVA - Observatório do Ambiente, Território e Sociedade, onde também é membro do Conselho Consultivo.

Samuel Ronobo Soares, Instituto Federal do Paraná

Doutor em Letras-Literatura pela Universidade Estadual de Londrina. Docente do Instituto Federal do Paraná-campus Umuarama. Tem interesse em pesquisas que envolvem Literatura e Ensino, Sustentabilidade e Letramento Literário.

Máriam Trierveiler Pereira, Instituto Federal do Paraná

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná (1997), graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual de Maringá (2022), especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal do Paraná (1998), especialização em Docência na Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Paraná (2016), mestrado em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal do Paraná (2000) e doutorado em Engenharia Química com ênfase em Gestão, Controle e Preservação Ambiental pela Universidade Estadual de Maringá (2011). Atualmente é professora, pesquisadora e extensionista da área de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus Curitiba, atuando também no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), em Curitiba, e no Programa de Pós-graduação em Sustentabilidade (PSU), em Umuarama.