Ambiente, saúde e segurança de alimentos na mariscagem: Uma experiência na Ilha de São Luís
DOI:
https://doi.org/10.36661/2358-0399.2025v16n3.14791Palabras clave:
Educação ambiental, Boas práticas, Saúde ocupacional, SustentabilidadeResumen
La extracción de moluscos juega un papel destacado para complementar los ingresos de las familias mariscadoras, que viven exclusivamente de la recolección de moluscos y de la pesca artesanal. En la isla de São Luís, estas comunidades enfrentan desafíos relacionados con la salud de los trabajadores, la conservación del medio ambiente y la seguridad alimentaria. El presente trabajo tuvo como objetivo realizar una intervención educativa abordando estos temas con mariscadores en las comunidades de la isla de São Luís, Maranhão, Brasil. La intervención se desarrolló en cuatro comunidades con tradición en marisqueo. Se realizó un diagnóstico inicial a través de visitas técnicas y entrevistas. Posteriormente, se planificaron y ejecutaron actividades de sensibilización a través de la realización de un evento itinerante que contó con la participación interinstitucional de autoridades públicas, la comunidad académica y organizaciones de la sociedad civil. También se realizaron actividades educativas con los niños sobre temas ambientales de su entorno. En total, participaron directamente más de 200 personas que se ocupan directamente del marisqueo. Esta intervención es resultado de la unión de esfuerzos interinstitucionales para mejorar las condiciones laborales de los mariscadores, promover la conciencia sobre el cuidado del medio ambiente y garantizar la salud y seguridad en el trabajo. Al acercar a los gestores públicos a la realidad de estas comunidades, fue posible la discusión de los problemas locales en la búsqueda de posibles soluciones y la aplicación de políticas públicas efectivas que promuevan mejoras en la calidad de vida de estas familias, promoviendo la sostenibilidad y reduciendo los riesgos para la salud pública.
Descargas
Referencias
Almeida, A., & Kan, L. (2016). Vulnerabilidade socioambiental de pescadores e marisqueiras em S. Francisco do Conde/BA. Fronteiras Journal of Social Technological and Environmental Science, 5(2), 29-46. https://doi.org/10.21664/2238-8869.2016v5i2.p29-46
Barbosa, C. W. S. (2015). Populações tradicionais e suas relações com a concepção de gestão de Unidade de Conservação de uso sustentável: O caso da Resex Verde para Sempre. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.
Barreto, N. S. E., Damacena, S. S., Cardoso, L. G., Marques, V. F., & Silva, I. P. (2017). Condições higiênicos sanitárias e grau de frescor do pescado comercializado no mercado de peixe em Cachoeira, Bahia. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal: RBHSA, 11(1), 60-74.
Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2017). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME.
Basílio, T. H., Carvalho, G. D., Souza, M. A., Reis, N. G. R., Costa, S. C., Paulo, N. C., & Perônico, C. (2020). Tartarugas marinhas. In T. H. Basílio (ed.), Biodiversidade e conservação das ilhas costeiras do litoral sul capixaba. (pp.182-195). São Paulo: Lura Editorial Gráfica.
Cidreira-Neto, I. R. G., Fragoso, M. L. B., & Rodrigues, G. G. (2019). Pesca artesanal do marisco no litoral paraibano: Relações socioambientais e tecnologias sociais. Revista de Geografia (Recife), 36(1), 1-13.
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA (2018). Manual técnico: Biosseguridade e resposta a emergência sanitária para a produção de animais de aquicultura. Recuperado de https://portal-integradocna.hom.dotgroup.com.br/cartilhas/cartilhas-cna-de-sanidade-aqu%C3%ADcola
Costa, W. M., Vidal, J. M. A., Veiga, M. C. M., & Rocha, M. A. (2018). Inovando artesanato com escamas de peixe: Tingimento natural e Marca. Revista Ambiente: Gestão e Desenvolvimento, 11(1), 85-101.
Criança, E. S., Canela, E. S., Santos, L. V., Silva, D. H. S., Silva, D. C. V. R., & Nebo, C. (2020). Perfil das Pisciculturas nas Microrregiões do Sudeste do Pará e Impactos da Pandemia da COVID-19. Brazilian Journal of Development, 6(11), 91024-91042. https://doi.org/10.34117/bjdv6n11-493
Emerenciano, M. G., Mello, G. L., Pinho, S. M., Molinari, D., & Blum, M. N. (2015). Aquaponia: Uma alternativa de diversificação na aquicultura. Panorama da Aquicultura, 25(147), 24-35.
Engels, F. (2012). A origem da propriedade privada e do Estado. 3. ed. São Paulo: Expressão Popular.
Fernandes, L. G. & Sansolo, D. G. (2013). Percepção ambiental dos moradores da cidade de São Vicente sobre os resíduos sólidos na Praia do Gonzaguinha, SP, Brasil. Revista da Gestão Costeira Integrada, 13, 379-389.
Figueiredo, M. M. & Prost, C. (2011). A mariscagem e as mulheres na Baía do Iguape-BA. Seminários Espaços Costeiros, 1. Recuperado de https://periodicos.ufba.br/index.php/secosteiros/article/view/14669
Girotto, A. C. M., Meira, B. R., Lizama, M. D. L. A. P., & Grossi-Milani, R. (2022). Educação Ambiental e a percepção do espaço verde na escola por alunos do ensino fundamental. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), 17(3), 433-450. https://doi.org/10.34024/revbea.2022.v17.12974
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2022). Cidades. Recuperado de https://cidades.ibge.gov.br/
Leite, M. M. S., & Oliveira, G. M. (2015). A produção de vôngole e seu potencial para o desenvolvimento de novos produtos à base de pescado. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 10(5), 14.
Lima, B. A. T. (2019). Vozes da maré: Extensão popular e a população marisqueira de Cabedelo-PB. (Tese de Doutorado em Educação) Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal. Recuperado de https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/27743
Lins, E. A. M., da Cunha, L. V. F. C., Costa Filho, L. O. da, & Lins, A. da S. B. M. (2021). Analysis of impacts generated by oil spill on the beaches of Cabo de Santo Agostinho, Brazil. International Journal of Advanced Engineering Research and Science, 8(1), 018–023. https://doi.org/10.22161/ijaers.81.4
Lopes, I. B. D. S., Bezerra, M. D. G. V., Silva, L. R. C., Andrade, N. S. M., Carneiro, F. F., & Pessoa, V. M. (2021). Artisanal fisherwomen and workers’ health: Brazilian Unified Health System unknown scenarios. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 46, e5. https://doi.org/10.1590/2317-6369000028719
Loureiro, C. F. B. (2015). Educação ambiental e epistemologia crítica. REMEA-Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 32(2), 159-176. https://doi.org/10.14295/remea.v32i2.5536
Mello, S. C. R. P., Seixas Filho, J. T. & Cribb, A. Y. (2018). O pescado como alimento. In A. Y. Cribb, J. T. de Seixas Filho, & S. C. R. P. Mello (eds.), Manual técnico de manipulação e conservação de pescado. (pp. 13-19). Brasília: Embrapa.
Ministério da Pesca e Aquicultura - MPA (2023). Brasil tem mais de 1 milhão de pescadores profissionais e 49% são mulheres. Recuperado de https://www.gov.br/mpa/pt-br/assuntos/noticias/brasil-tem-mais-de-1-milhao-de-pescadores-profissionais-e-49-sao-mulheres
Ministério da Saúde. (2018). Cartilha "A saúde das pescadoras artesanais - atividades de pesca: rios, lagos e lagoas”. Recuperado de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_pescadoras_artesanais.pdf
Mota, S. E. & Pena, P. G. L. (2014). Pescador e pescadora artesanal: Estudo sobre condições de trabalho e saúde em Ilha de Maré, Bahia. In P. G. L. Pena, & V. L. A. Martins (Orgs.). Sofrimento negligenciado: Doenças do trabalho de marisqueiras e pescadores artesanais. (pp. 31-51). Salvador, UFBA.
Nascimento, A. M. S. (2022). A relação trabalho-saúde das marisqueiras na atividade da pesca artesanal: Revisão integrativa da literatura. Trabalho de conclusão de curso, Curso de Graduação em Biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco.
Nóbrega, G. S. D., Cardoso, R. D. C. V., Furtunato, D. M. D. N., Góes, J. Â. W., Ferreira, T. C. B., Santos, M. D. F., & Santos, S. M. G. (2014). Formação para marisqueiras em segurança de alimentos e saúde do trabalhador: Uma experiência na comunidade de Ilha do Paty, Bahia, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 1561-1571. https://doi.org/10.1590/1413-81232014195.03772013
Oliveira, B. M. C. (2016). A gestão dos resíduos da mariscagem pernambucana. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Pernambuco, CFCH. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Recife, Brasil.
Oliveira, B. M. C., de Castilho, C. J. M., & El Deir, S. G. (2016). Por uma gestão ambiental integrada na mariscagem pernambucana. Revista Movimentos Sociais e Dinâmicas Espaciais, 5(1), 160-183.
Pena, P. G. L., & Gomez, C. M. (2014). Saúde dos pescadores artesanais e desafios para a Vigilância em Saúde do Trabalhador. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 4689-4698. https://doi.org/10.1590/1413-812320141912.13162014
Pena, P. G. L., Martins, V. & Rego, R. F. (2013). Por uma política para a saúde do trabalhador não assalariado: O caso dos pescadores artesanais e das marisqueiras. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 38, 57-68. https://doi.org/10.1590/S0303-76572013000100009
Pereira, T. D. J. F., de Castro, A. C. L., Ferreira, H. R. S., Soares, L. S., Silva, M. H. L., Werllen, J., ... & Moreira, M. dos S. (2017). Extrativismo de mariscos na ilha do Maranhão (MA): Implicações ecológicas e socioeconômicas. Revista de Políticas Públicas, 21(2), 831-853. https://doi.org/10.18764/2178-2865.v21n2p831-854
Queiroz, J. F., Freato, T. A., Luiz, A. J. B., Ishikawa, M. M., Friguetto, R. T. S. (2017). Boas práticas de manejo para sistemas de aquaponia. Embrapa Meio Ambiente, Documento 113.
Ribeiro, I., & de Castro, A. C. L. (2016). Pescadores artesanais e a expansão portuária na praia do Boqueirão, Ilha de São Luis-MA. Revista de Políticas Públicas, 20(2), 863-884. https://doi.org/10.18764/2178-2865.v20n2p863-884
Rigotto, R. M., Aguiar, A. C. P. & Ribeiro, L. A. D. (2018). Tramas para a justiça ambiental: Diálogo de saberes e práxis emancipatórias. Fortaleza: Edições UFC.
Rodrigues, A. P. O., Lima, A. F., Alves, A. L., Rosa, D. K., Torati, L. S. & dos Santos, V. R. V. (2013). Piscicultura de água doce: Multiplicando conhecimentos. Brasília: Embrapa, 2013.
Santos, M. O. S., Gurgel, A.M., & Gurgel, I. G. D. (2019). Conflitos e injustiças na instalação de refinarias: os caminhos sinuosos de Suape, Pernambuco. Editora UFPE.
Seixas, C. S., Vieira, P. F., & Medeiros, R. P. (2020). Governança, conservação e desenvolvimento em territórios marinhos-costeiros no Brasil. RiMa, São Carlos.
Silva, J. M. D., Gurgel, I. G. D., Santos, M. O. D., Gurgel, A. D. M., Augusto, L. G. D. S., & Costa, A. M. (2015). Conflitos ambientais e as águas do rio São Francisco. Saúde e Sociedade, 24, 1208-1216.
Silva, N. B. A., Mendes, E. D. S., Oliveira, W. R. R., Cruz, T. D. S., Viana, M. V., De Araújo, C. P. M., & Soares, P. V. C. S. (2021). Levantamento dos riscos ocupacionais das marisqueiras no município de Raposa-MA. Brazilian Journal of Development, 7(7), 69628–69644. https://doi.org/10.34117/bjdv7n7-235
Silva, V. C. M., & Raggi, D. G. (2019). Educação ambiental com atividades lúdicas no ensino infantil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (25), e633. https://doi.org/10.25248/reas.e633.2019
Tucker R., & Izadpanahi P. (2017). Live green, think green: Sustainable school architecture and children’s environmental attitudes and behaviors. Journal of Environmental Psychology, 51, 209-216. https://doi.org/10.1016/j.jenvp.2017.04.003
Vasconcelos, L. C. D., Aranha, M. L. M., & Lima, S. V. N. (2012). Trabalho, meio ambiente e saúde em comunidades marisqueiras de Sergipe. In: Anais do VI Colóquio Internacional “Educação e Contemporaneidade”, São Cristóvão, Sergipe.
Venugopal, V., & Gopakumar, K. (2017). Shellfish: Nutritive value, health benefits, and consumer safety. Comprehensive Reviews in Food Science and Food Safety, 16(6), 1219-1242. https://doi.org/10.1111/1541-4337.12312
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Daniella de Jesus Castro Brito, Susan Raphaella Costa Silva, Hidayane dos Santos França, Elka Machado Ferreira, Maria Cecília da Sousa Cunha, Ana Carolina Miranda de Melo da Silva, Christian Humberto Caicedo Flaker, Francisca Neide Costa

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution 4.0 que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.

