Ficção e Filosofia
uma perspectiva wittgensteiniana
DOI:
https://doi.org/10.36661/1983-4012.2025v18n1.14972Palabras clave:
Ficção, Gramática, Critérios, Sintomas.Resumen
Este trabalho investiga a relação entre ficção e filosofia, destacando as contribuições da ficção para a compreensão de questões filosóficas. Parte-se da concepção wittgensteiniana de que os problemas filosóficos são, em essência, problemas gramaticais, ou seja, resultam de confusões no uso da linguagem. A partir dessa perspectiva, busca-se compreender como a gramática de nossa linguagem estrutura tanto o pensamento filosófico quanto as narrativas ficcionais. Para isso, examina-se a relação entre gramática e ficção, analisando a forma como exemplos ficcionais podem esclarecer conceitos e explorar diferentes modos de significação. Além disso, destaca-se a distinção entre sintomas e critérios na atribuição de significado aos signos linguísticos, demonstrando como essa diferenciação pode ser fundamental para evitar ambiguidades conceituais. Por fim, argumenta-se que a filosofia pode ser compreendida ao se relacionar com a ficção, na medida em que muitos problemas filosóficos se tornam mais acessíveis e compreensíveis quando analisados por meio de exemplos ficcionais ou situações hipotéticas. Ao considerar a ficção como um recurso investigativo, evidencia-se seu papel na formulação e na resolução de problemas filosóficos, ampliando as possibilidades de reflexão e interpretação no campo da filosofia.
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