A analítica existencial de Martin Heidegger a partir do seu diálogo com a filosofia aristotélica
DOI:
https://doi.org/10.36661/1983-4012.2025v18n1.14579Keywords:
Fenomenologia, Aristóteles, Metafísica, OntologiaAbstract
Com sua analítica existencial, parece-nos que Heidegger procura resolver a questão que Aristóteles inaugurou para o estudo da ontologia quando afirmou que o ente se diz em vários sentidos. Heidegger compreende que, uma vez que o ente se diz em vários sentidos, manifesta-se que a questão do sentido do Ser não só se torna o leitmotiv da investigação do Ser de todo, como ainda estabelece a partir de si a necessidade de conduzir o encaminhamento de tal investigação através da pergunta acerca das condições de possibilidade da abordagem metafísica do Ser enquanto entidade do ente. O filósofo compreende, ainda, que a partida adequada para esse propósito consiste em conceber a questão da compreensão do Ser enquanto questão prioritária. Com este artigo, pretendemos nos esclarecer precisamente como Heidegger, a partir de sua compreensão própria da filosofia de Aristóteles, logra legitimar a necessidade da analítica existencial através do seu método fenomenológico de pesquisa, enquanto estudo preliminar da investigação ontológica, fixando o modo mesmo desta conceber a compreensão do Ser.
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