A idade da técnica – Uma análise crítica sobre a tese do absoluto técnico de Umberto Galimberti

Autores

DOI:

https://doi.org/10.36661/1983-4012.2024v17n2.14631

Palavras-chave:

Técnica, Absoluto Técnico, Totalitarismo, Fenomenologia

Resumo

A tese de Galimberti no livro Psiche e Techne é a de que vivemos na “idade da técnica”, uma era marcada pela crise do antroponcentrismo, das idealizações sociais e das categorias humanistas. Para afirmar esta tese, Galimberti propõe uma complexa análise, a partir de conjunto de metodologias que vão, pouco a pouco, configurando a sua perspectiva. O foco deste artigo é compreender como se articulam essas metodologias para, depois disso, colocar em relevo que a crítica de Galimberti à Heidegger termina por ceder a um modelo naturalista. Propomos um percurso hermenêutico que enfatiza três momentos do livro: (1) a técnica como condição do humano; (2) a passagem para a idade da técnica; e (3) a análise sobre o absoluto técnico. Depois desta análise concluímos com (4) uma interrogação sobre a possibilidade de reassumir uma abordagem fenomenológica não naturalista ante o primado da técnica.

Biografia do Autor

  • Fabio Caprio Leite de Castro, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Doutor em Filosofia (ULg - Bélgica). Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PUCRS)

     

Downloads

Publicado

27-11-2024

Como Citar

CAPRIO LEITE DE CASTRO, Fabio. A idade da técnica – Uma análise crítica sobre a tese do absoluto técnico de Umberto Galimberti. Intuitio, Brasil, v. 17, n. 2, p. 1–23, 2024. DOI: 10.36661/1983-4012.2024v17n2.14631. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/intuitio/article/view/14631. Acesso em: 1 abr. 2025.