Resistências feministas para além da captura neoliberal
Resumo
Há 50 anos o receituário neoliberal proposto pela Escola de Chicago começou a ser aplicado mundo afora. Pregando redução de gastos públicos, desregulamentação da economia e relações trabalhistas, abertura de mercados à economia global, perda de direitos sociais - esse combo azedo que os países, sobretudo aqueles em desenvolvimento, foram obrigados a engolir, traz de sobremesa a emergência de uma racionalidade e, consequentemente, de modos de subjetivação. Este artigo pretende refletir, a partir do ativismo feminista digital e da produção teória feminista e queer atual, sobre o modo como os sujeitos são produzidos e se articulam politicamente nesse contexto de neoliberalismo em ruínas e as possíveis linhas de fuga.
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