Aplicabilidade da Inteligência na Criação de uma Instituição de Ensino Superior
Resumo
A aplicação da inteligência estratégica ascende como diferencial competitivo entre as organizações. Usar inteligência em prol de um negócio existente ou novo projeto possibilita uma visão abrangente e dinâmica dos mercados pertinentes e projeção de cenários mais assertivos, diminuindo riscos e incertezas. Em ascensão, o Setor de Educação cresce em competitividade, exigindo constantes inovações e investimentos. Neste contexto situa-se o Instituto A, uma instituição do segmento educacional que qualifica profissionais e almeja expandir seu negócio lançando-se como Instituição de Ensino Superior (IES). Em fase inicial do projeto, o objetivo deste trabalho é compreender a aplicabilidade da inteligência na criação da IES. Foi realizada uma pesquisa qualitativa via estudo de caso, com entrevistas e observação participante. Resultados apontam que a inteligência é incipiente, mas fundamental para criação da IES, atrelando o monitoramento de mercado ao sucesso do projeto.
Downloads
Referências
ABIB, G.; HOPPEN, N.; JUNIOR, P. H.; Observação Participante em Estudos de Administração da Informação no Brasil. São Paulo, 2013
ABRAIC. Disponível em: <http://www.abraic.org.br>. Setembro de 2016.
BRYMAN, A. Quantity and quality in social research. London: Routledge, 2000.
CARVALHO, A.R.M; CASAGRANDE, R.M. Instituições de Ensino Superior: Um Estudo Sobre a Adequação das Gestões do Conhecimento e da Informação na Busca de Ferramentas Para Inteligência Competitiva. Florianópolis, 2009.
CHOO, C. W. A Organização do Conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac, 2003.
COSTA, C. J.; COCHIA, C. B. R. A expansão do ensino superior no Brasil e a educação a distância. Revista Teoria e Prática da Educação, v16, n1, p 21-32, Jan/Abr 2013.
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa escolhendo entre cinco abordagens. 3ª ed. Porto Alegre: Penso, 2014.
DALFOVO, O; SCHIRMANN, F. R; CORREIA R. B. A Utilização do Observatório da Educação como Inteligência Competitiva em uma IES. Florianópolis, 2011.
DAVENPORT, T. H e PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial. Campus, 1998.
DEL MASSA, H. C.O.; DAMIAN, I. P. M.; VALENTIM, M. L. P. Competência Em Informação No Apoio À Gestão Do Conhecimento, João Pessoa, 2018
FULD, L. M. Inteligência competitiva: Como Se Manter à Frente dos Movimentos da Concorrência. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2007.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GOMES. E; BRAGA, F. Inteligência Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
HAGUETTE, T. M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 2005.
HEINZE, M.; JANISSEK-MUNIZ, R. A Inteligência Estratégica associada a Capacidade de Inovação. Porto Alegre, 2018.
KRIAA, S., JANISSEK-MUNIZ, R. e LESCA, H. Identificação de Competências para a Animação da IEAc. Congresso IFBAE, Anais, Gramado, 2015.
LEITÃO, P. C.C. Informação, concorrência e processo decisório em IES. BH, 2010.
LESCA, H., JANISSEK-MUNIZ, R. Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva: O Método de L.E.SCAnning. Porto Alegre: Pallotti, 2015.
MACEDO, R. S., MACEDO DE SÁ, S. M. A Etnografia Crítica Como Aprendizagem E Criação De Saberes E A Etnopesquisa Implicada: Entretecimentos. Currículo sem Fronteiras, Bahia, 2018.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. Bookman, 2012.
MARÓSTICA, E. Inteligência de Mercado. São Paulo: Cengage Learing, 2015
MARTINS, J. B. Observação participante: uma abordagem metodológica para a psicologia escolar. Semina: Ci. Sociais/Humanas, 1996
MEC. O Ensino Superior no Mundo e no Brasil. Brasília, 2003.
MEC/INEP. Censo de Educação Superior 2017: Notas Estatisticas. Brasília, 2018.
NONAKA, I; TAKEUCHI, H. Dados eletrônicos. Porto Alegre: Bookman, 2008.
RECHE, M. M.; JANISSEK-MUNIZ, R. Inteligência Estratégica e Design Thinking: Conceitos Complementares, Sequenciais e Recorrentes para Estratégia Inovativa. Porto Alegre, 2018
RIOS. F.L.C; JANISSEK-MUNIZ, R. Uma Proposta de Relação de Requisitos Funcionais para um Software de Apoio ao Processo de Inteligência. Read, Porto Alegre, 2014.
SANTOS, I. M.; BARBOSA, C. R.; Ciência da Informação e Inteligência de Estado: Relações Entre a Gestão da Informação e do Conhecimento e a Proteção do Conhecimento Sensível. Bahia 2016.
SANTOSA, H. S.; RIBASB, F. T. T.; Inteligência Estratégica Na Conquista de Novos Mercados. Caxias do Sul, 2017
STAREC, C. Gestão da Informação, inovação e Inteligência Competitiva. Saraiva 2012.
STRAUHS, F.R. Gestão do Conhecimento nas Organizações. Curitiba: Aymará, 2012.
SILVA, R.V. e NEVES, A. Gestão de Empresas na Era do Conhecimento. Lisboa, 2003.
TARAPANOFF, K. Inteligência, Informação e Conhecimento. Brasília, Unesco, 2006.
VENKI. Gestão do Conhecimento: Pessoas, processos e tecnologia. Disponível em <http://www.venki.com.br/blog/pessoas-processos-tecnologia/> setembro de 2016.
VENTURINI, J; DINIZ, B.; MORALES, R; FLECK, C. JUNIOR, Z.; NAGEL, M. Percepção da avaliação: retrato da gestão pública de uma IES. Rio de Janeiro, 2010.
YIN, R. K. Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso, 2016.
-
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
-
O(s) autor(es) atesta (m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
-
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
-
É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigo às normas da publicação;
-
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição 4.0 Não Adaptada, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista