DAS DISCÓRDIAS CIVIS ÀS VIAS EXTRAORDINÁRIAS, DO DESEJO DO POVO À IMPOSTURA DO PODER

Autores

  • Dario de Negreiros

DOI:

https://doi.org/10.36661/2358-0666.2017n2.9080

Palavras-chave:

Maquiavel, Claude Lefort, Le travail de l'oeuvre Machiavel, Revolução ciompi, Vias extraordinárias, Discórdias civis

Resumo

São bem conhecidos os elogios que faz Maquiavel à divisão social e ao conflito. Dirá, por exemplo, que “quem condena o tumulto entre os nobres e a plebe parece censurar as coisas que foram a causa primeira da liberdade de Roma”. Mas que os tumultos sejam a causa da liberdade, há muitas formas de compreendê-lo. Se é Maquiavel um louvador do conflito, seria-o apenas, para muitos, desde que ele se expresse por meio do ordenamento legal e das vias institucionais. Trataremos, aqui, de outro Maquiavel: autor atento às formas como a opressão se traveste de democracia, ao modo como a República, mesmo sem promover o rompimento da ordem legal, pode interverter-se em autoritarismo – e que, para romper as amarras deste legalismo autoritário, convoca-nos à transgressão e à conspiração. Eis o Maquiavel de Claude Lefort.

 

Biografia do Autor

  • Dario de Negreiros

    Graduado em Jornalismo, Psicologia e Filosofia, é mestrando do Departamento de Filosofia da USP, sob orientação da Prof. Marilena Chauí.

     

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Publicado

10-12-2017

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

NEGREIROS, Dario de. DAS DISCÓRDIAS CIVIS ÀS VIAS EXTRAORDINÁRIAS, DO DESEJO DO POVO À IMPOSTURA DO PODER. Gavagai - Revista Interdisciplinar de Humanidades, Brasil, v. 4, n. 2, p. 25–37, 2017. DOI: 10.36661/2358-0666.2017n2.9080. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/GAVAGAI/article/view/9080. Acesso em: 6 abr. 2025.