ESCOLA PARA MENINOS: O DISCURSO ANDROCÊNTRICO NO LIVRO DIDÁTICO

Autores

  • Susie Silvana Barboza Moreira
  • Atilio Butturi Junior Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

DOI:

https://doi.org/10.36661/2358-0666.2015n1.8921

Palavras-chave:

Discurso, Gênero, Livro didático

Resumo

Este artigo busca discutir e problematizar algumas questões relacionadas ao gênero e à sexualidade presentes em livros didáticos de Língua Portuguesa. A
metodologia será dividida em duas etapas; a teórica, que tem como pilar a construção discursiva da sexualidade e do sujeito na visão de Foucault; e a analítica, que observa as regularidades discursivas sobre gênero presentes no corpus composto por três livros didáticos de Língua Portuguesa, 6º anos, disponibilizados pelo PNLD, 2014, às escolas públicas do Ensino Fundamental. Após os estudos, constatou-se que a discriminação de gênero está fortemente presente em duas das obras analisadas e somente um dos livros descritos apresenta alguma reflexão sobre a discriminação de gênero e o machismo demonstrado algum cuidado em não haver predomínio do masculino sobre o feminino nas imagens e texto utilizados. Em todas as obras examinadas há um total silenciamento sobre a homossexualidade e constituições familiares diferentes da heteronormatividade. Conclui-se que os livros didáticos apresentam uma regularidade discursiva acerca do androcentrismo, da heteronormatividade e uso de linguagem sexista.

Biografia do Autor

  • Susie Silvana Barboza Moreira

    Especialista em Teorias Linguísticas Contemporâneas (UFFS). Professora do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul.

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Publicado

08-06-2015

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MOREIRA, Susie Silvana Barboza; BUTTURI JUNIOR, Atilio. ESCOLA PARA MENINOS: O DISCURSO ANDROCÊNTRICO NO LIVRO DIDÁTICO. Gavagai - Revista Interdisciplinar de Humanidades, Brasil, v. 2, n. 1, p. 75–90, 2015. DOI: 10.36661/2358-0666.2015n1.8921. Disponível em: https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/GAVAGAI/article/view/8921. Acesso em: 6 abr. 2025.