RACISMO, DEGENERESCÊNCIA E TEMPORALIDADE:
UMA ANÁLISE DAS TEORIAS RACIAIS DE JULIUS EVOLA
DOI:
https://doi.org/10.36661/2358-0666.2021v8n2.12729Palavras-chave:
Racismo, Degenerescência, Temporalidade, Julius Evola, HeterocroniaResumo
Este artigo visa articular as concepções de racismo, ou teoria racial, degenerescência, enquanto categoria fundamental ao discurso racial, e historicidade, a partir da obra do intelectual italiano Julius Evola. Com base nas definições formais da historicidade moderna, e paralelamente, nas análises da emergência e transformação dos discursos e teorias raciais na modernidade, este trabalho busca compreender a relação entre as teorias racistas e as concepções ou experiências temporais. Desse modo, analisa-se as teorias raciais evolianas enquanto sintomáticas, não somente das transformações do discurso racial fascista, mas sobretudo do caráter heterogêneo e heterocrônico das teorias raciais, especialmente aquelas que se postulam abertamente antimodernas.